A aplicação STAYAWAY COVID tem vindo a ser incentivada para uso em Portugal nos últimos tempos, e alvo também de algumas críticas quando Antonio Costa teria referido a obrigatoriedade da app instalada nos dispositivos dos utilizadores para determinados grupos de risco.
No entanto, a relação entre downloads da app e de códigos inseridos na mesma para testes positivos ainda se encontra fortemente distante um do outro. De acordo com o comunicado da agência LUSA, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) revelou que a aplicação foi descarregada mais de dois milhões de vezes sobre as diferentes lojas de apps onde se encontra disponível – mais concretamente com 2.323.157 downloads.
Dentro deste volume de dados, cerca de 323 utilizadores introduziram o código a validarem terem sido infetados com COVID-19. Este valor é consideravelmente reduzido tendo em conta o (infelizmente) aumento do número de casos que tem vindo a ser verificado nos últimos dias, e também tendo em conta o volume de downloads que são registados da app.
Quando António Costa revelou que o uso da aplicação poderia ser tornado obrigatório, várias frentes vieram demonstrar oposições à tarefa, sobretudo derivado da privacidade dos utilizadores. A eficiência da aplicação será outro tema em discussão, diferente da questão da obrigatoriedade, mas igualmente importante.
É também importante referir que tem vindo a surgir casos de utilizadores que, apesar de terem sido confirmados com COVID-19, não chegam a receber os códigos de validação para introduzirem na app, sendo que noutros os códigos chegam apenas depois de um período prolongado de tempo – por vezes superior aos 14 dias onde as chaves trocadas pela app permanecem válidas.
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