O navegador Brave é bem conhecido por cada vez mais utilizadores, mas agora torna-se também um dos primeiros navegadores a suportar completamente um novo formato que vai ajudar a criar uma internet mais descentralizada.
Este torna-se o primeiro navegador atualmente no mercado a suportar diretamente a tecnologia IPFS, um protocolo relativamente desconhecido, mas que tem vindo a ser usado para tornar o acesso a conteúdos online mais rápido e descentralizado, além de mais resistente a possíveis falhas.
O conceito é algo abrangente, mas pode ser explicado de forma simples: por norma, os acessos na internet são feitos através de pedidos HTTP, onde a ligação é realizada a um servidor central onde se encontram os conteúdos. No caso do IPFS a ligação é distribuída sobre um conjunto de nodes distribuídos por vários locais – algo parecido a redes BitTorrent, mas focado em conteúdos online.
O utilizador introduz o endereço que pretende aceder, e o navegador ou sistema de IPFS tenta aceder ao mesmo num dos nodes que se encontre mais perto da localização onde o utilizador se encontra.
As vantagens são claras. Distribuindo os conteúdos por vários pontos de acesso não apenas os torna mais rápidos para aceder, mas também ficam mais resistentes a possíveis falhas e a censura aplicada por alguns países.
Com integração direta no navegador, os utilizadores passam a poder aceder aos conteúdos de redes IPFS de forma direta, beneficiando de todas as vantagens da mesma. Na realidade, o Brave foi um dos primeiros navegadores a suportar a extensão de forma “não oficial”, mas é agora o primeiro a permitir a acesso direto a esta rede através de links ipfs://, sendo que navegador também passa a ser considerado um node na rede.
E aproveitando isso, sabia que também pode aceder a um pequeno conteúdo do TugaTech na rede IPFS? (estamos a tratar de melhorar)
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