A Intel tinha vindo a manter-se como parceira da Apple desde 2015, altura em que começou a fornecer os seus processadores para os dispositivos MacBook da empresa. No entanto, durante o ano passado a Apple revelou oficialmente que iria deixar de usar os processadores da “gigante azul”, passando a adotar os seus próprios chips.
A medida tinha vindo a ser programada faz algum tempo, mas sem dúvida que a Intel não terá ficado agradadas com a mesma, já que perdeu assim uma grande parceira no mercado para futuros dispositivos – ainda mais depois de os benchmarks também confirmarem que o novo chip M1 da Apple é capaz de superar o desempenho final obtido pelos processadores da Intel.
No entanto, parece que a Intel não está com meias medidas para “espalhar fogo” contra a Apple e os seus novos chips, tendo agora iniciado uma nova campanha para demonstrar o que os utilizadores podem fazer com chips da Intel que não podem com o M1 da Apple.
A partir do Twitter a empresa revelou uma coleção de tarefas que os donos de Macbooks com o M1 não podem fazer no sistema, mas poderiam caso o mesmo tivesse um chip da Intel no interior – focando-se no entanto em PCs invés de propriamente o ecossistema apenas dos Macbooks.
Numa das publicidades deixadas pela empresa, esta indica como o Windows possui uma maior coleção de softwares dispositivos e suporta melhor os jogos mais recentes – o que não será mentira, mas ao mesmo tempo os utilizadores do MacBook também sabem que o sistema da Apple não se foca sobretudo em jogos.
Esta campanha de publicidade surge menos de uma semana depois da Intel ter também revelado alguns benchmarks comparando os seus novos processadores de 11ª geração “Tiger Lake” com o M1 da Apple, e como os modelos da equipa azul possuíam mais desempenho – o que também foi criticado na altura, tendo em conta que a Intel parece ter escolhido especificamente os testes a dedo para obter os melhores resultados possíveis em cada situação.
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