Depois de quase um mês de inatividade, a rede social Parler voltou a ficar ativa sobre novos servidores. A plataforma tinha sido desativada durante o início de Janeiro, depois de várias entidades terem cortado relações com a mesma devido à falta de moderação dos conteúdos.
A aplicação tinha vindo a ser criticada por ter sido um dos principais palcos de incitação à violência que se verificou em Janeiro contra o capitólio nos EUA. Além disso, a rede social veio a ser criticada pela sua falta de moderação nos conteúdos partilhados, o que levou à exclusão da mesma de várias plataformas. Esta plataforma é usada sobretudo por apoiantes de Donald Trump e radicalistas como forma de incentivar teorias ou possíveis discursos de ódio.
Inicialmente as apps para iOS e Android foram removidas das respetivas lojas da Apple e da Google, sendo que mais tarde a Amazon também veio a terminar o contrato com a empresa para o fornecimento de servidores para alojar o serviço.
Depois de quase um mês inativa, a plataforma voltou agora a ficar disponível sobre novos servidores. Segundo a empresa, a plataforma encontra-se agora sobre uma plataforma “robusta e segura”, que deverão garantir a continuidade do projeto.
Ainda assim, o futuro da plataforma encontra-se bastante incerto. O próprio CEO inicial da rede social, John Matze, afirma ter sido despedido do seu cargo por pressão da administração, e atualmente ainda se encontra ativa a procura por alguém para um cargo permanente de CEO da entidade.
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