Ao longo dos últimos dias várias plataformas têm vindo a distanciar-se da Parler, sendo que a mais recente foi a Amazon, que encerrou o fornecimento de servidores para a plataforma.
Apesar de o CEO da Parler ter referido no passado que o serviço iria retomar a normalidade após algumas semanas, a ideia agora parece ter-se alterado um pouco. Tanto que o próprio executivo agora afirma que a Parler pode não voltar ao ativo.
É importante relembrar que a Amazon encerrou o contrato com a Parler para o fornecimento de servidores à plataforma por esta não ter controlo sobre os conteúdos partilhados na mesma – algo que foi também um dos motivos para as apps do serviço terem sido removidos da App Store e Google Play Store.
John Matze, CEO da Parler, afirma que está a revelar-se impossível encontrar um novo parceiro para disponibilizar os conteúdos da plataforma ou uma infraestrutura para a mesma, e que estas complicações terão sido agravadas derivado das ações da Amazon, Google e Apple nos últimos dias.
Com isto, o executivo afirma que existe mesmo a possibilidade de a plataforma não voltar ao ativo, caso não seja encontrada uma entidade que esteja disposta a fornecer o alojamento para os servidores da mesma.
De relembrar que a Parler afirma-se como uma rede social apoiante da liberdade de expressão, e onde os utilizadores poderiam partilhar os seus conteúdos de forma livre e praticamente sem qualquer moderação. A plataforma tem vindo a ser usada sobretudo por utilizadores apoiantes de Donald Trump, e acredita-se que terá também sido usada para incitar a violência que se registou nos EUA no passado dia 6 de janeiro, além de várias outras organizações para protestos violentos pelos EUA.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!