A Xiaomi revelou hoje a sua nova Mi Band 6, a sucessor da líder de vendas no mercado das pulseiras fitness, a Mi Band 5. Esta nova geração da pulseira inteligente conta com um conjunto de melhorias, mas o que muda exatamente?
Para quem esteja a ver as notícias sobre a nova versão da Mi Band 6 pode ser, à primeira vista, complicado entender o que realmente muda com a nova versão. Apesar de o modelo ainda não se encontrar à venda, tendo em conta o que a Xiaomi revelou sobre a mesma, é possível já clarificar alguns detalhes.
Para começar, a nova Mi Band 6 conta com uma considerável melhoria a nível do ecrã, sendo que este conta agora com um tamanho de 1.56 polegadas, em comparação com as 1.1 polegadas da Mi Band 5. Além disso, a resolução também será superior, passando para os 152 x 486 píxeis (dos anteriores 126 x 294 píxeis da MI Band 5). A densidade de píxeis também será superior, nos 326 ppi, o que deverá fornecer uma imagem mais nítida (a Mi Band 5 contava com 296ppi).
A nível das medições, a Mi Band 5 já permitia registar a frequência cardíaca, e contava ainda com acelerómetro e giroscópio de 3 eixos. No entanto, a Mi Band 6 conta agora com um novo sistema de medição, que vai permitir o registo da frequência cardíaca durante 24 horas, bem como a medição do oxigénio no sangue (spO2). A medição da qualidade respiratória pode também ser realizada durante o sono – algo que não existia na pulseira anterior.
A bateria será idêntica à da Mi Band 5, ficando-se nos 125mAh. No entanto, a Xiaomi afirma que a Mi Band 6 conta com uma autonomia de até 19 dias, que será superior aos 14 dias registados com a versão anterior.
O carregamento também é realizado do mesmo formato na Mi Band 5 e 6, através de um sistema magnético que dispensa a colocação da pulseira fora da sua bracelete.
Para os desportistas, a Mi Band 6 é capaz de identificar automaticamente os modos de desporto, além de contar com mais de 30 modos diferentes – em comparação com os 11 desportos registados pela Mi Band 5.
Por fim, a nível de preços, a Mi Band 6 deverá chegar ao mercado por aproximadamente 40 euros (dependendo ainda de ser a variante NFC ou não), enquanto que a Mi Band 5 encontra-se disponível por 25-30 euros.
No final, apesar de a Mi Band 6 ser um pouco mais cara no mercado, no final o valor do que se recebe será consideravelmente superior. As melhorias desta versão podem torna-la uma boa aposta para quem pretenda um upgrade da velhinha Mi Band 4 ou até da 5, sobretudo pelo novo e melhorado sistema de monitorização da frequência cardíaca e o modo de medição de oxigénio no sangue.
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