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Windows 10 instalação

 

Com o Windows 11 à porta, talvez seja importante analisar também o quanto o Windows 10 evoluir ao longo dos anos desde o seu lançamento… e se tivermos em conta o histórico do sistema, este pode não ser dos melhores.

 

Muito utilizadores evitam atualizar os seus sistemas de imediato, e um dos motivos pelos quais alguns não o realizam encontra-se exatamente focado no desempenho final do sistema. O “mito” será que, com novas atualizações, o Windows 10 tem vindo também a receber novas funcionalidades que, apesar de a utilidade ser discutível, a longo plano o tornam consideravelmente mais lento do que as versões anteriores.

 

Cada pequeno serviço que se encontra em segundo plano, mesmo que seja pequeno à partida, pode acabar por ter um grande impacto se juntarmos centenas desses diferentes serviços adicionados com cada atualização do Windows.

A pensar nisso mesmo, o portal ntdotdev decidiu colocar à prova como o Windows se comporta desde as suas primeiras versões no mercado até ás mais recentes, analisando o quanto desempenho realmente se perdeu ou ganhou desde o lançamento do mesmo.

 

O teste foi feito sobre um ambiente virtual, sempre com as mesmas características, e alterando apenas a instalação base do Windows 10 nas suas diferentes versões. Apesar de se encontrar longe de ser um teste científico, deixa pelo menos a ideia de como tem vindo a ser a evolução do sistema.

O principal ponto do estudo seria analisar o impacto das atualizações no uso do sistema para o dia a dia, sobre algumas tarefas consideradas como básicas no mesmo – como é o caso do tempo de arranque do sistema e das aplicações.

 

Começando pelo tempo de arranque do sistema, nas primeiras versões do Windows 10 (v10240) temos tempos de arranque que se encontram em aproximadamente 13 segundos, o que aumenta drasticamente com a chegada das versões seguintes. No entanto, será com a build 16299 que se verifica o aumento mais drástico, passando para os 32 segundos. A build mais recente do Windows 10 20H1 encontra-se em aproximadamente 34 segundos.

 

tempos de arranque do windows 10

 

Entre a primeira versão do Windows 10 no mercado e a mais recente disponível o tempo de arranque do sistema aumentou quase 2.6 vezes. Em parte, o aumento nos tempos de arranque encontra-se também relacionado com os novos sistemas de segurança que foram introduzidos nas versões mais recentes do Windows, que fornecem proteção adicional, mas ao mesmo tempo elevam os serviços necessários de arrancar.

 

No mesmo campo, mas desta vez para o encerramento do sistema, a diferença não é tão significativa, mas ainda assim notável, variando entre os 6 e 11 segundos, dependendo da versão.

 

tempo de encerramento do windows

 

Mas e a nível das aplicações? Bom, o teste também analisou a abertura de algumas aplicações populares dentro do sistema, verificando o tempo que demora as mesmas a abrirem e ficarem totalmente acessíveis para os utilizadores. E tal como aconteceu com o arranque, também se verificam diferenças.

 

O teste foi feito com a abertura de algumas aplicações nativas do Windows, tanto em formato Win32 como UWP, e conjugado o tempo que demora a abrir a totalidade das mesmas. No caso das aplicações Win32, os testes demonstram que o tempo de abertura dos mesmos aumentou consideravelmente desde que foi lançada a atualização do Windows 10 1809 – onde o tempo praticamente duplicou e tem vindo a manter-se desde então.

 

arranque de apps win32

 

No caso das apps UWP, o mesmo foi também sentido, com as aplicações a aumentarem consideravelmente o tempo necessário para arranque entre cada versão, com o pico na 19H1, onde o conjunto de apps demorou mais de 1 minuto a arrancar – comparativamente, por exemplo, aos 13 segundos necessários na primeira versão.

 

abertura de apps uwp

 

Esta diferença é sem dúvida importante de ter em conta. Mas em parte também se deve às novidades que foram integradas nas versões mais recentes do sistema, onde existem também processos do Windows Defender que analisam os ficheiros a serem abertos e até mesmo o serviço de pesquisa do próprio Windows.

 

Será interessante analisar como a chegada do Windows 11 vai alterar esta tendência, seja para melhor ou pior. Esta nova versão vai ser algo que a Microsoft espera ser a “evolução” do Windows, como tal resta esperar para ver se essa evolução vai fazer-se sentir no final.

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