O Android permite que as aplicações dos utilizadores façam uso de uma API focada para Serviços de acessibilidade, que permitem realizar algumas ações mais intensivas no sistema. Ao longo dos anos, estes serviços têm vindo a ser usados por algumas apps para tarefas que exijam atividades mais exaustivas dentro do sistema, que as APIs tradicionais do mesmo não fornecem.
No entanto, a Google tem também vindo a limitar consideravelmente o uso que pode ser feito da funcionalidade, e agora prepara-se mais uma vez para apertar das regras no mesmo.
Os serviços de acessibilidade, apesar de serem úteis para alguns utilizadores e terem efeitos benéficos para apps que tirem bom proveito dos mesmos, ao mesmo tempo também podem ser uma porta de entrada para malware e outros esquemas em apps maliciosas roubarem informação dos dispositivos ou terem total controlo do mesmo.
Na sua recente atualização da Política da Play Store, a Google volta a limitar quais as apps que podem usar os serviços de acessibilidade no Android, e agora os programadores necessitam de clarificar exatamente para que pretendem esse acesso – quando ele é necessário. As apps que não forneçam essa informação vão ficar impedidas de usar o mesmo.
As apps que não descrevam o motivo para usarem os serviços de acessibilidade do Android passam a poder ser suspensas ou desativadas pela Google se mantiverem essas atividades, sem autorização.
De notar que as novas regras vão entrar em vigor na Play Store a partir de 15 de Outubro de 2021, e aplicam-se a todos os programadores e apps na plataforma – sendo que os programadores necessitam de atualizar as suas permissões caso usem estes serviços até à data anteriormente indicada.
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