A Vodafone continua a recuperar de um largo ataque de que foi alvo, e do qual terá causado a instabilidade de vários serviços da empresa a nível nacional.
Segundo a conferência de imprensa, de onde esteve presente o CEO da Vodafone Portugal, Mário Vaz, o ataque “teve origem num ato terrorista e criminoso” à rede da empresa, com “objetivo deste ataque foi tornar indisponível a rede e com um nível de gravidade para dificultar ao máximo a recuperação dos serviços”.
O CEO afirma ainda que o ataque terá causado a “Interrupção abrupta de uma quase totalidade” dos serviços. Quanto à possível recuperação das redes, a empresa aponta como previsão o final da tarde do dia de hoje, onde se espera que as redes 4G e de dados móveis já se encontrem restabelecidas – no entanto, o processo ainda se encontra a decorrer e pode sofrer alterações.
É ainda referido que "É um trabalho moroso, que tem de ser feito numa determinada sequência e com a garantia que cada serviço que recuperamos é o mais estável possível para termos a certeza que podemos por uma nova camada de serviços".
É ainda referido que, até ao momento, não existe confirmação de qualquer grupo que tenha reivindicado o ataque ou realizado qualquer pedido de resgate, o que leva a crer que o ataque tenha sido direcionado apenas para a infraestrutura e redes da empresa. No entanto, não foram adiantados detalhes sobre o mesmo tendo em conta que a investigação ainda se encontra a decorrer.
O ataque teve como foco a rede da Vodafone Portugal, embora alguns relatos de utilizadores apontem igualmente para falhas no Reino Unido, que a Vodafone confirma algumas instabilidades derivado da partilha de recursos entre as duas partes.
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