Em Maio, a empresa de teste de antivírus “AVComparatives” tinha avaliado o Microsoft Defender, e apesar de o mesmo ter uma boa classificação a nível da proteção, era consideravelmente prejudicado relativamente ao desempenho, já que usava bastantes recursos dos sistemas.
E agora, o portal TechPowerUp revelou o possível motivo para tal. Ao que parece, um bug existente sobre o Microsoft Defender pode estar a causar um uso consideravelmente elevado de recursos em sistemas que tenham processadores da Intel. Curiosamente, o problema apenas ocorre sobre sistemas com processadores Intel, e não da AMD.
Segundo o portal o bug encontra-se no processo “MsMpEng”, o qual é usado pelo Microsoft Defender para realizar as suas atividades. Ao que parece, em processadores da Intel, o processo acaba por usar demasiados ciclos do mesmo, levando a uma redução considerável de desempenho no sistema final.
O bug é mais visível quando se utiliza programas como o Cinebench R23, onde mesmo com o foco do processamento a ser feito para o programa de benchmark, o processo do Microsoft Defender ainda se encontra a usar uma boa parte do processador. A mesma situação não acontece em sistemas baseados em processadores da AMD.
A perda de desempenho, dependendo do sistema, pode atingir os 6% nestas situações. Apesar de isso poder não ser tão sentido em sistemas de topo, com processadores de entrada de gama, como a linha dos i3, certamente que terá mais impacto.
Acredita-se que o bug esteja diretamente relacionado com a funcionalidade Performance Counter Monitors (PCMs), presente nos processadores da Intel. Uma forma temporária de corrigir o problema passa por desativar o Performance Counter Monitors, o que pode ser feito com um programa dedicado para tal – disponível aqui – no entanto, a correção final necessita de ser feita pela Microsoft sobre o processo do Defender.
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