O Microsoft Office é, certamente, uma das suítes de produtividade mais usadas no mercado, estando presente num elevado número de sistemas. No entanto, derivado do seu largo alcance, é também um dos principais meios por onde malware pode acabar por infetar o sistema operativo.
De acordo com um recente estudo realizado pela empresa Atlas VPN, cerca de 80% dos ataques de malware do primeiro trimestre de 2022 foram realizados tendo como base a exploração de falhas no Office. O mais importante a reter, no entanto, será que este género de ataques tem vindo a aumentar consideravelmente ao longo dos últimos tempos.
Para comparação, no final do último trimestre de 2021, o número de sistemas explorados por malware através do Office encontrava-se em cerca de 60%. Ou seja, em menos de três meses este valor aumentou consideravelmente, para se tornar mesmo uma das principais formas de infeção dos sistemas atualmente.
Curiosamente, a exploração de falhas associadas com os navegadores caiu drasticamente, representando apenas 7.64% dos ataques de malware atualmente (anteriormente nos 25.57%). Encontra-se ainda a exploração de falhas sobre o Android, Adobe Flash, Java e ficheiros PDF, que embora bastante reduzidos, ainda somam alguns números.
A Microsoft tem vindo a tomar algumas medidas para tentar evitar ataques com origem nos seus programas, como é o caso do recente bloqueio por padrão de macros em documentos descarregados da Internet. No entanto ainda existe um longo caminho a percorrer para que estas medidas tenham reais alterações no mercado.
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