As extensões dos navegadores podem fornecer funcionalidades extra para o mesmo, que muitos consideram úteis. Mas ao mesmo tempo estas podem também ser a porta de entrada para possíveis problemas, roubos de dados e outros ataques.
De acordo com um recente estudo da empresa de segurança Kaspersky, desde 2020 mais de 7 milhões de utilizadores terão tentado instalar extensões maliciosas sobre os seus navegadores, com 70% das mesmas sendo focadas na apresentação de publicidade agressiva.
Durante a primeira metade de 2022, a maioria das extensões maliciosas detetadas foram de adware, as quais alteravam os conteúdos do navegador para apresentar publicidade ou recolhiam dados que eram depois usados para apresentar notificações e conteúdos publicitários no mesmo.
Os dados depois que, apenas durante a primeira metade deste ano, mais de 1,300,000 tentativas de instalação de extensões maliciosas foram verificadas. Entre Janeiro de 2020 e Junho de 2022, a empresa registou mais de 4.3 milhões de utilizadores únicos expostos a extensões de adware.
A grande maioria das extensões maliciosas fazem-se passar por extensões de produtividade, usadas para diferentes ferramentas de conversão de ficheiros PDF em Word, entre outras atividades que até podem ser úteis para os utilizadores. No entanto, em segundo plano, as mesmas recolhem os dados para apresentação a publicidade agressiva ou para envio dos mesmos a terceiros.
Como sempre, a melhor proteção parte sempre do utilizador, que apenas deve instalar extensões de fontes reconhecidas e legitimas, além de verificar sempre as permissões que são pedidas – sobretudo tendo atenção a permissões que sejam consideradas desnecessárias para as tarefas a que a extensão promete.
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