Existe uma batalha bastante forte sobre conteúdos piratas distribuídos pela internet, e os EUA têm vindo a pressionar cada vez mais um dos principais locais de onde esses conteúdos possuem origem: a China.
De acordo com o portal TorrentFreak, o governo dos EUA tem vindo a fazer pressão para que as autoridades chinesas bloqueiem a distribuição de boxes piratas, que permitem o acesso a conteúdos premium de TV a custo zero. No entanto, este processo está longe de ter sucesso, sendo que as forças do governo norte-americano alegam que as autoridades chinesas não estão a levar em consideração os apelos feitos.
Acredita-se que, sobre a região asiática, sobretudo na zona de Taiwan, mais de 30% dos residentes tenham alguma forma de acesso ilegal a conteúdos piratas, através de boxes de TV modificadas, e que esse valor tem vindo a aumentar consideravelmente sem praticamente nenhum controlo das autoridades.
Um dos dispositivos mais usados na região é conhecido como Ubox, que se encontra em desenvolvimento por uma empresa conhecida como Unblocktech. Este conta com o Android TV modificado para conter aplicações piratas, que permitem o acesso a vários canais de subscrição sem qualquer custo associado – o que inclui igualmente conteúdos de origem norte-americana.
Em parte, estas entidades podem continuar a realizar a transmissão ilegal dos conteúdos porque se apoiam sobre a lei chinesa, a qual indica que apenas podem ser realizadas ações judiciais contra servidores que estejam localizados no mesmo pais. Ou seja, para os gestores destas aplicações, tudo o que será necessário para evitarem problemas é alojarem os seus servidores em outras partes do mundo.
Existem ainda outras leis que se aplicam, mas que entidades como a Unblocktech tentam contornar ao criarem versões modificadas dos seus produtos. Um dos exemplos encontra-se sobre leis que impedem a distribuição das apps que permitem o acesso a conteúdos piratas – mas que podem ser facilmente contornadas por quem fabrica estes produtos.
As autoridades norte-americanas consideram que esta prática facilita a pirataria, já que deixa poucas formas de agir para as autoridades chinesas.
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