Em meados de 2019, o Twitter começou a trabalhar num protocolo alternativo para a sua plataforma, que iria ser totalmente descentralizado, e conhecido como Bluesky. Desde então, pouco tem vindo a ser revelado sobre o projeto, mas recentemente surgiram novas informações sobre o avanço do mesmo.
O Bluesky ainda está longe de ser uma realidade, mas a entidade afirma que se encontra a desenvolver o protocolo que vai abrir as portas para criar uma solução descentralizada e alternativa do Twitter, conhecido como Protocolo AT. Ainda não existem datas concretas nem detalhes, mas os desenvolvimentos estão a ser feitos.
A ideia do protocolo AT passa por ter uma forma de separar as aplicações sociais das redes sociais, basicamente permitindo que os utilizadores possam ter a capacidade de usar as plataformas sem terem de recorrer aos mecanismos proprietários para tal – como é o caos das apps dedicadas das mesmas.
Esta liberdade na escolha de aplicações para os diferentes serviços iria permitir também ter muito mais controlo sobre o que realmente os utilizadores pretendem. Ao utilizar este protocolo, a ideia passa por permitir que os programadores e os utilizadores em geral possam ter a capacidade de escolher qual a app que realmente pretendem usar dentro de uma determinada rede social.
Como se encontra tudo desenvolvido sobre o mesmo protocolo, a ideia também iria permitir que os utilizadores tivessem uma forma de comunicar entre até diferentes entidades ou plataformas sociais. Desde que esteja sobre o protocolo AT, será possível de se comunicar diretamente.
A ideia não é propriamente nova, e existem atualmente várias plataformas descentralizadas pela Internet, como é o caso da Mastodon. A verdadeira vantagem aqui seria o apoio que este protocolo teria sobre o Twitter, abrindo portas para a criação de uma internet mais aberta para todos.
No entanto, se espera que este novo protocolo venha a tornar-se realidade, ainda pode demorar algum tempo. Na altura que a Bluesky foi revelada, a entidade tinha confirmado que pretende desenvolver o mesmo de forma aberta para todos, e pública. No entanto, o desenvolvimento tem vindo a ser algo lento, e para já ainda nada de concreto foi revelado quando ao uso efetivo da tecnologia – portanto poderemos estar ainda a anos de realmente ver algo final no mercado.
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