Os centros de dados estão entre os locais onde mais calor é gerado por todos os servidores ativos, e muitas vezes esse calor não é propriamente aproveitado. Para os servidores, manter o calor próximo dos componentes não será positivo, mas também não se aproveita para nada depois de ser extraído.
No entanto, uma empresa no Reino Unido encontra-se a tentar mudar essa ideia. A Deep Green desenvolveu um sistema que pretende reaproveitar o calor dos seus servidores para algo benéfico. De acordo com o portal Datacenter Dynamics, os sistemas desta empresa estão a ser aproveitados para que, com o calor gerado pelos mesmos, se possa aquecer uma pequena piscina comunitária.
De acordo com o CEO da empresa, o sistema encontra-se atualmente a ser usado com um servidor onde se encontram quatro processadores, e que geram certamente uma elevada quantidade de calor. Este sistema encontra-se a ser usado para tarefas relacionadas com IA, e eventualmente deve vir a ser adaptados para outro género de atividades.
Os servidores da entidade estão submergidos em óleo mineral, o que lhes permite manter uma temperatura consistente. No entanto, é o "segundo uso" do calor que será interessante, pois esse óleo mineral encontra-se ligado a um sistema de aquecimento da piscina próxima, que é capaz de manter a mesma aquecida durante longos períodos de tempo.
Através deste sistema, a empresa poupa cerca de 24.000 dólares por ano em eletricidade, que de outra forma teria de ser usada para aquecer a piscina. Ao mesmo tempo, será também um método amigo do meio ambiente, uma vez que reaproveita o "gasto" de um outro lado para algo benéfico.
Ao mesmo tempo, a empresa espera que, conforme mais servidores venham a ser adicionados no sistema, o aquecimento do sistema venha também a aumentar. Portanto conforme a empresa venha a apostar mais no desenvolvimento da tecnologia, mais benefícios serão criados a nível de poupança de eletricidade para a piscina.
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