Está a chegar uma das alturas mais quentes do ano, e com isto, quem tenha computadores portáteis, certamente que deve ter algumas preocupações acrescidas antes de levar o seu dispositivo numa viagem.
No entanto, isto pode ser ainda mais preocupante para quem tenha os dispositivos mais recentes da Apple, nomeadamente os novos MacBook Air com os chips M1 e M2.
A maioria dos portáteis possuem sistemas internos que monitorizam constantemente a temperatura dos diversos componentes. Quando necessário, estes sistemas ativam também as ventoinhas internas dos portáteis, de forma a tentar arrefecer o melhor possível todos os componentes existentes.
Isto é inevitável: se possui um chip, e passa eletricidade no mesmo, a temperatura vai subir. E caso a temperatura ambiente seja igualmente elevada, isto pode levar a que a temperatura dentro do computador seja ainda maior.
Normalmente, os utilizadores podem ver se os seus sistemas estão a começar a aquecer ouvindo as ventoinhas internas. Conforme maior a temperatura, mais barulho estas vão realizar. Mas isto não se aplica nos novos MacBook Air.
Isto porque, ao contrário de outros modelos, os novos MacBook Air não possuem qualquer género de ventoinha interna. A Apple encontra-se bastante confiante no seu sistema de arrefecimento passivo dos chips M1 e M2, que apesar de ter vantagens – como o design mais fino e menos ruído do dispositivo – também não garante o mesmo nível de arrefecimento que um sistema com uma ventoinha dedicada.
Como tal, com o aproximar do verão, é recomendado que se tenha atenção às temperaturas do MacBook Air, para evitar acabar com uma tostadeira nas mãos – o que também não faz bem aos componentes internos do mesmo, sobretudo a bateria.
Se sentir que o seu MacBook Air está a ficar demasiado quente para funcionar, talvez seja recomendado colocar o mesmo de lado durante algum tempo.
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