A Intel deixou recentemente uma campanha focada no nome confuso dos processadores da AMD, e mais concretamente, na forma como a AMD pode estar a enganar os consumidores com esta terminologia.
Num recente PDF da empresa, focado em fornecer detalhes sobre as formas como tanto a Intel como a AMD dão nomes aos seus processadores, a empresa apelida o formato de nomes da AMD como “enganador”.
Em parte, a Intel afirma quem nem sempre os nomes dos processadores da empresa tendem a apontar que se trata de uma geração mais recente. E para exemplo, esta deixa o caso do Ryzen 5 7520U comparativamente ao Intel Core i5 1335U.
A empresa afirma que os consumidores podem ser enganados para o Ryzen 5 7520U, pensando que se trata de um processador recente no mercado, a fazer parte da nova linha Ryzen 7000. No entanto, este processador é realmente focado na arquitetura Zen 2, que foi lançada em 2019.
Em contrapartida, o processador da Intel demonstra claramente no nome que se trata de uma geração mais recente, concretamente da 13ª geração de processadores, e que os consumidores podem indicar claramente que se trata de um modelo recente apenas pelo nome.
Ao mesmo tempo, a empresa deixou ainda a comparação de desempenho entre o processador da AMD e o seu próprio modelo, indicando que nem sempre o “mais recente é o melhor”. Para tal, a empresa usou o benchmark da aplicação CrossMark para indicar que o seu modelo conta com quase 83% de mais desempenho que o rival da AMD.
No entanto, o benchmark CrossMark é conhecido por ter um melhor desempenho em sistemas com processadores da Intel, exatamente porque foi desenvolvido com foco em testes para este género de sistemas – e como tal, o desempenho será significativamente mais elevado para o lado da Intel quando comparado com a AMD.
A Intel afirma ainda que a forma como a AMD apresenta a sua arquitetura no nome dos processadores é confusa exatamente para enganar os consumidores finais, colocando o número da arquitetura no meio de outros que são igualmente importantes relativamente à família do processador.
Por fim, a Intel deixa ainda a indicação de que nem sempre o “mais rápido” é melhor, sublinhando que o uso de novas tecnologias é mais importante para certas áreas e consumidores do que desempenho puro.
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