A Bungie é atualmente uma empresa derivada da Sony Interactive Entertainment, apesar de atuar de forma independente no mercado. No entanto, a posição da editora dentro da Sony pode agora ter algumas ameaças.
Quando a Sony Interactive Entertainment confirmou a aquisição da Bungie, durante o ano passado, um dos compromissos da empresa foi em manter a editora independente, permitindo que esta continuasse a lançar os seus títulos conforme o desejasse.
Depois da aquisição ser concluída, a editora foi mantida independente com a direção de Pete Parsons. No entanto, segundo revela o portal IGN, a direção é atualmente formada pelo diretor da PlayStation Studios Hermen Hulst, o vice-presidente da Sony Eric Lempe, o cofundador da Bungie Jason Jones, o CTO da Bungie Luis Villegas e Pete Parsons.
Isto permite que a editora possa continuar a funcionar de forma independente. No entanto, existe o risco da mesma não atingir certas metas financeiras para este ano fiscal, o que pode levar a Sony a dissolver a editora junto da sua marca.
Com esta medida, a Bungie deixaria de ser um estúdio independente, integrando diretamente a marca da Sony – algo que muitos considerariam que poderia prejudicar as criações da mesma.
Em meados de Outubro, as estimativas apontavam que as metas financeiras da editora estavam 45% abaixo do previsto para a altura, algo atribuído à baixa retenção dos utilizadores em Destiny 2. A isto inclui-se ainda o despedimento de quase 1200 funcionários, com vista a reduzir as despesas em geral e ajudar a atingir as metas estabelecidas.
Atualmente a Bungie encontra-se ainda com um congelamento de novas contratações, tendo também reduzido as despesas a nível de viagens e outros encargos. Existe ainda o receio de que a editora possa vir a realizar ainda mais despedimentos, para atingir as metas estabelecidas.
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