A Worldcoin, entidade responsável pela plataforma de criptomoedas que se baseia nos dados da íris, deixou agora de se encontrar proibida de recolher essa informação de utilizadores em Portugal, tendo chegado ao fim o tempo previsto da suspensão inicial.
Embora a empresa queira voltar a retomar a sua atividade em Portugal, a mesma decidiu que vai manter as suas atividades suspensas até receber um aval da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).
Embora não exista um bloqueio atualmente para a realização das atividades por parte da Worldcoin, a empresa decidiu que vai manter essa “suspensão” até que a CNPD forneça mais informações sobre a atividade, e tenha mais detalhes do que pode ou não ser realizado pela mesma.
A empresa indica, em comunicado, que ainda se encontra aberta a manter as suas atividades em Portugal e junto dos utilizadores portugueses, mas mantendo-se dentro da lei local. Para tal, a CNPD terá agora de fornecer o seu parecer sobre o caso.
A Worldcoin esclarece ainda que não realiza a compra de dados biométricos dos utilizadores, sendo que essa informação é usada meramente para verificação da “humanidade” dos utilizadores, o que é feito com recurso à íris.
De relembrar que a Worldcoin começou a ganhar destaque em Portugal faz alguns meses, após ter oferecido a sua criptomoeda em troca da captura da íris para validação da identidade dos utilizadores. Rapidamente surgiram questões sobre a privacidade destes dados, e alegações que a empresa estaria também a permitir a recolha de dados de menores.
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