A Unity confirmou que vai deixar de lado os planos para a sua taxa, conhecida como Runtime Fee, que foi alvo de duras controvérsias durante o ano passado.
Em Setembro de 2023, a Unity confirmava uma mudança para a sua plataforma, que iria limitar consideravelmente o desenvolvimento de jogos na mesma, e aumentar ainda mais os custos dos criadores de conteúdos dessa plataforma. A nova estratégia consistia em cobrar os programadores de jogos uma taxa por cada instalação feita, depois de serem atingidos certos limites de instalações e receitas em geral.
Estas alterações rapidamente levaram a uma controvérsia generalizada da comunidade, que levou a empresa a retirar as taxas para as contas com licenças Unity Personal.
Agora, Matt Bromberg, CEO da Unity, confirmou que a ideia inicial que a empresa teria não ia de encontro com a missão da Unity em democratizar o desenvolvimento de jogos. Como tal, será novamente implementada a subscrição “por programador”, que seria a subscrição anteriormente disponível na plataforma – a mudança será imediata.
Bromberg afirma que deve-se manter a confiança dos utilizadores e clientes, e embora os aumentos de preços sejam uma realidade necessária, a empresa pretende manter-se fiel aos clientes, e não implementar mudanças na forma de taxas.
As licenças Unity Personal vão continuar a ser totalmente gratuitas, sendo que o nível de receitas para ser necessária uma licença mais avançada também foi aumentado, passado de 100 mil dólares para 200 mil. Quanto às restantes licenças, serão feitos ajustes de preços a partir de Janeiro de 2025, com algumas mudanças também a nível dos limites de receitas para cada uma das licenças.
Quem usa o Unity para criar conteúdos que não sejam jogos não será afetado por estas mudanças.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!