O caso entre a WP Engine e a Automattic, mais concretamente o CEO da empresa, Matt Mullenweg, recebe agora novas informações.
Numa moção enviada ao tribunal responsável pelo caso, a WP Engine pretende voltar a ter acesso ao portefólio de plugins da WordPress, depois de ter sido barrada de tal acesso pela Automattic no início de todo este caso.
A WP Engine alega que se encontra a ser fortemente prejudicada com esta medida, causando danos irreparáveis na empresa, derivado das ações da Automattic e de Matt Mullenweg. Entre algumas das perdas encontra-se a de clientes de peso, que deixaram de usar a plataforma devido às recentes medidas.
A empresa alega ainda que verificou um aumento de 14% nos cancelamentos de serviços depois da disputa, em parte devido a falsas informações e aproveitamento da situação realizado por Matt Mullenweg, entre 26 e 30 de Setembro.
A WP Engine alega ainda que pretende voltar ao formato de operações que se encontrava anteriormente, antes da disputa, e que foi subitamente cortado. A empresa alega ainda que os programadores do WordPress se encontram ansiosos com este caso, e sobretudo na forma como Mullenweg se encontra a extorquir o mesmo para beneficio próprio ou da sua entidade.
De relembrar que Mullenweg começou por apelidar a WP Engine, uma das maiores fornecedoras de serviços de alojamento em WordPress, de “cancro”. Em causa encontra-se a possível violação de marcas feita pela entidade com o termo “WordPress”.
Durante a semana passada, a Automattic também tomou controlo do plugin Advance Custom Fields da WP Engine, tendo alterado o nome para Secure Custom Fields - e alegando que o plugin continha falhas de segurança. Os sites que tinham o ACF instalado viram subitamente o mesmo mudar para o Secure Custom Fields, tendo em conta que a WordPress apropriou-se da página associada com o plugin no diretório da entidade.
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