Depois de quase dois anos em investigações, as autoridades dos EUA processaram Elon Musk pela sua compra do Twitter. A acusação aponta que Musk terá adiado a apresentação dos dados sobre a sua participação no Twitter antes de ter anunciado a compra da plataforma em 2022.
A Securities and Exchange Commission dos EUA considera que Musk terá falhado em fornecer dados sobre a sua participação dentro da plataforma, antes de ter adquirido a mesma, por 11 dias – sendo que o tempo previsto na lei americana seria de cinco dias. Durante este tempo, verificou-se que Musk terá aumentado a sua participação no Twitter, adquirindo mais ações da empresa, antes de anunciar a compra da mesma.
Isto terá permitido a Musk adquirir ainda mais ações da empresa, sem que os restantes investidores tivessem conhecimento do seu envolvimento com a entidade. Eventualmente, Musk viria a revelar que pretenderia comprar o Twitter por inteiro.
De relembrar que a SEC já tinha vindo a investigar a compra do Twitter por Musk faz anos, e no passado, a entidade terá mesmo acusado o bilionário de tentar atrasar as investigações, e de aplicar técnicas para tal. Por sua vez, Musk acusa a SEC de assédio prolongado, onde durante anos tem vindo a enfrentar questões associadas com a compra do Twitter – e onde o mesmo afirma ter sempre fornecido toda a informação.
Além do caso na SEC, Musk enfrentou ainda uma ação conjunta de vários investidores do Twitter e da FTC, por atrasar a apresentação dos dados antes da compra.
No entanto, desconhece-se se esta medida da SEC vai ter qualquer impacto final em Musk, ainda mais agora que Donald Trump encontra-se a apenas alguns dias de entrar na Casa Branca, e espera-se mudanças na administração.
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