A Apple consolidou a sua liderança no mercado global de tablets durante o primeiro trimestre de 2025, registando um impressionante crescimento homólogo de 14% nas expedições de iPads. Este desempenho surge num contexto de aumento da procura geral por estes dispositivos, de acordo com os dados mais recentes da empresa de análise de mercado Canalys.
No total, as expedições mundiais de tablets atingiram os 36,8 milhões de unidades nos primeiros três meses de 2025, o que representa um crescimento de 8,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A gigante de Cupertino foi uma das grandes impulsionadoras deste aumento.
Apple em grande no mercado de tablets
Os números da Apple são claros: a empresa expediu 13,7 milhões de iPads durante o referido trimestre, um valor consideravelmente acima dos 12,1 milhões registados no primeiro trimestre de 2024. Com este aumento, a sua quota de mercado global subiu de 35,5% para uns robustos 37,3%.
Este crescimento da Apple superou a média do mercado e ocorreu mesmo perante uma pressão competitiva crescente, especialmente por parte de fabricantes chinesas.
Renovação pós-pandemia e novos modelos impulsionam procura
Segundo a Canalys, o bom momento do mercado de tablets deve-se, em parte, a uma crescente necessidade de substituição dos equipamentos adquiridos durante as fases iniciais da pandemia de COVID-19. Muitos desses dispositivos estão agora a chegar ao fim do seu ciclo de vida útil.
Adicionalmente, as recentes atualizações de hardware na linha iPad terão também contribuído para o entusiasmo dos consumidores e para o consequente aumento das vendas.
Fabricantes chinesas ganham terreno com a Xiaomi em destaque
Apesar do domínio da Apple, a concorrência, particularmente vinda da China, não ficou parada. Marcas como a Xiaomi, Huawei e HONOR conseguiram aumentar a sua quota de mercado. A estratégia destas empresas passa por atacar os segmentos de custo mais baixo com um portefólio alargado de dispositivos e apostar na integração dos seus ecossistemas.
A Xiaomi merece um destaque particular, com um crescimento homólogo explosivo de 56,1% nas expedições de tablets. A marca chinesa alcançou os 3,1 milhões de unidades vendidas, ultrapassando a Lenovo pela primeira vez e demonstrando a sua força crescente neste segmento.
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