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Logo da OpenAI em fundo azul

 

A OpenAI anunciou uma atualização significativa no motor de inteligência artificial que alimenta o Operator, o seu agente autónomo capaz de navegar na web e utilizar software numa máquina virtual alojada na nuvem para executar pedidos dos utilizadores. Em breve, o Operator passará a ser gerido por um modelo baseado no o3, um dos mais recentes e avançados da série "o" de modelos de raciocínio da empresa, substituindo a versão personalizada do GPT-4o utilizada até agora.

 

O que muda com o novo "cérebro" o3?

 

Segundo a OpenAI, o modelo o3 demonstra um desempenho superior em diversas métricas, especialmente em tarefas que envolvem matemática e capacidades de raciocínio complexas, quando comparado com o seu antecessor no Operator, o GPT-4o. Esta evolução representa um salto qualitativo para o agente, prometendo uma maior eficácia na interpretação e execução de comandos.

 

Numa publicação no seu blogue oficial, a OpenAI detalhou a mudança: "Estamos a substituir o modelo existente do Operator, baseado no GPT-4o, por uma versão baseada no OpenAI o3. A versão API [do Operator] continuará baseada no 4o." Esta distinção é importante para os programadores que utilizam a interface de programação de aplicações do Operator.

 

Foco reforçado na segurança: um agente mais responsável?

 

A empresa de Sam Altman destaca que o novo modelo, denominado o3 Operator, foi "afinado com dados de segurança adicionais para utilização em computadores". Estes conjuntos de dados foram especificamente desenhados para "ensinar ao modelo os limites de decisão [da OpenAI] em confirmações e recusas".

 

Um relatório técnico divulgado pela OpenAI indica que o o3 Operator apresenta um desempenho melhorado em avaliações de segurança específicas. Comparativamente ao modelo GPT-4o Operator, o o3 Operator demonstra menor propensão para recusar a execução de atividades consideradas "ilícitas" (quando solicitado de forma a testar os limites, espera-se que recuse corretamente) e para procurar dados pessoais sensíveis. Adicionalmente, mostra-se menos suscetível a ataques de "injeção de prompt", uma conhecida vulnerabilidade em modelos de IA.

 

"O o3 Operator utiliza a mesma abordagem multicamada à segurança que usámos para a versão 4o do Operator", escreveu a OpenAI. É também salientado que, "embora o o3 Operator herde as capacidades de codificação do o3, não tem acesso nativo a um ambiente de programação ou terminal."

 

A corrida dos agentes IA: Operator e a concorrência

 

O Operator insere-se numa crescente onda de ferramentas de agentes IA lançadas nos últimos meses. As empresas tecnológicas competem arduamente para desenvolver agentes cada vez mais sofisticados, capazes de realizar tarefas de forma autónoma e fiável, com mínima supervisão.

 

A Google, por exemplo, oferece um agente para "utilização de computadores" através da sua API Gemini, que também consegue navegar na web e tomar ações em nome dos utilizadores. A gigante da pesquisa tem ainda uma oferta mais direcionada ao consumidor chamada Mariner. Os modelos da Anthropic também demonstram capacidades para executar tarefas em computadores, incluindo abrir ficheiros e navegar em páginas web. Esta atualização da OpenAI visa, certamente, manter o Operator na vanguarda desta competição.




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