1. TugaTech » Internet e Redes » Noticias da Internet e Mercados
  Login     Registar    |                      
Siga-nos

Xiaomi YU7

 

Ainda o mais recente SU7 da Xiaomi está a dar os primeiros passos no mercado e já enfrenta um problema comum na China: as imitações. Começou a ser entregue um veículo elétrico de baixa velocidade (LSEV) que copia descaradamente o design dos automóveis da gigante tecnológica, gerando uma onda de discussões e preocupações.

 

Este veículo não autorizado combina uma frente inspirada na berlina SU7 com uma traseira que se assemelha ao futuro SUV da marca, o YU7. Para tornar a imitação ainda mais óbvia, ostenta um logótipo "M七", uma clara alusão à marca Xiaomi, onde o caracter "七" significa "7" em chinês. A sua aparição levantou um aceso debate online sobre a segurança e a falta de regulamentação destes veículos.

 

A "alegria do velhote" que imita a Xiaomi

 

Conhecidos na China como “lǎo tóu lè” (老头乐), que se traduz aproximadamente como "a alegria do velhote", estes veículos são formalmente classificados como "veículos elétricos de passageiros, em miniatura e de baixa velocidade". Segundo o site CarNewsChina, as suas características são modestas:

 

  • Velocidade máxima: 40 a 60 km/h
  • Autonomia: 50 a 70 km
  • Preço: Entre 10.000 e 30.000 yuan (aproximadamente 1.280 a 3.850 euros)

imagem frontal do falso SU7

 

Uma das suas grandes conveniências é a facilidade de carregamento, uma vez que podem ser ligados a uma tomada doméstica comum, dispensando a necessidade de postos de carregamento específicos. Esta combinação de preço baixo e simplicidade levou a um crescimento explosivo desde 2007, chegando a existir mais de 10 milhões de unidades em circulação.

 

detalhes traseira do falso SU7

 

Um historial de acidentes e problemas de segurança

 

Apesar da sua popularidade, estes veículos estão associados a um número alarmante de acidentes de trânsito. A sua qualidade de construção duvidosa e as infrações constantes dos seus condutores — como conduzir em contramão, estacionamento ilegal e não respeitar os semáforos vermelhos — criaram um sério problema de segurança pública.

 

Dados revelados pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China em 2017 são chocantes: num período de cinco anos, registaram-se 830.000 acidentes envolvendo estes veículos, que resultaram em 18.000 mortos e 186.000 feridos.

 

Leis mais apertadas não travam o fenómeno

 

Em resposta a esta crise de segurança, várias regiões chinesas, incluindo a capital Pequim, proibiram a circulação de triciclos e quadriciclos elétricos não autorizados a partir de 1 de janeiro de 2024. Isto significa que os populares "carros do avôzinho" deixaram de poder circular em estradas ou espaços públicos, como praças ou parques de estacionamento.

 

Contudo, a produção e venda não pararam. Alguns fabricantes admitem que certos modelos não podem ser legalmente matriculados, mas a fiscalização é menos rigorosa em zonas suburbanas e rurais, onde muitos utilizadores continuam a conduzi-los sem matrícula. As plataformas de venda online continuam a comercializá-los, com alguns vendedores a incluírem "avisos simpáticos" de que "os quadriciclos elétricos não podem obter matrícula oficial, pelo que, se isso for um problema, não deve comprar".




Aplicações do TugaTechAplicações TugaTechDiscord do TugaTechDiscord do TugaTechRSS TugaTechRSS do TugaTechSpeedtest TugaTechSpeedtest TugatechHost TugaTechHost TugaTech