A Xiaomi foi a mais recente empresa que se encontra sobre a lista de bloqueio dos EUA, a mesma lista onde se encontram nomes como a Huawei. A empresa terá sido adicionada sobre uma lei aprovada por Donald Trump em Novembro de 2020, mas que apenas agora foi oficialmente aprovada.
Com isto, o Departamento de Defesa considera que existem fortes indícios que a Xiaomi pode ter relações diretas com o governo da China, o que coloca em risco a segurança e privacidade dos utilizadores e empresas nos EUA.
Apesar de o caso ainda se encontrar a ser analisado, a Xiaomi já respondeu a estas acusações. De acordo com o curto comunicado da marca, esta afirma que não possui qualquer relação com as autoridades na China, e que os produtos desenvolvidos pela mesma são focados para empresas e individuais. Ou seja, em outras palavras, a Xiaomi afirma não estar ligada ao governo da China.
Além disso, a Xiaomi também refere que não possui qualquer ligação direta com as forças militares da China, o que vai contra o que o Departamento de Defesa dos EUA agora se encontra a alegar, sobre as normas estipuladas por Trump.
Apesar de o futuro ainda estar algo incerto, ainda mais tendo em conta o aproximar da transição de poder na Casa Branca, não se pode deixar de comparar a Xiaomi com o que aconteceu com a Huawei. Desde que a Huawei foi banida dos EUA, em Maio de 2019, a empresa tem vindo a registar vários problemas e prejuízos nos seus produtos e serviços.
A diferença neste caso será que, ao contrário da Huawei, a Xiaomi será uma empresa que se foca consideravelmente mais nos produtos que são vendidos. Se as mesmas medidas forem aplicadas para a Xiaomi, poderemos verificar graves problemas no futuro para todos os utilizadores que venham a adquirir produtos da marca - sobretudo smartphones.
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