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Aplicação para dispositivos móveis da Adobe Firefly

 

A espera terminou para os criadores de conteúdo e entusiastas de inteligência artificial. A Adobe cumpriu a sua promessa e lançou oficialmente a aplicação Firefly para dispositivos Android e iOS, meses após a revelação da sua plataforma de IA redesenhada. As apps já se encontram disponíveis para descarregar na Google Play e na App Store.

 

Para quem não conhece, o Firefly é o ecossistema da Adobe que agrega todas as suas ferramentas de IA generativa, desde a criação de imagens e vetores até à edição de vídeo e áudio. A plataforma foi relançada em abril, durante a conferência Max da empresa em Londres, e desde então tem vindo a receber melhorias significativas.

 

O que há de novo no ecossistema Firefly?

 

Uma das grandes novidades é a disponibilização geral da funcionalidade Firefly Boards. Esta ferramenta, que permite a criação de painéis de inspiração digital (ou mood boards), estava anteriormente em beta privado. Agora, chega a todos os utilizadores com novas capacidades, como a organização simplificada de ficheiros carregados e a geração de vídeo a partir de recursos de amostra.

 

Um dos trunfos do Boards é a sua integração profunda com a Adobe Creative Cloud. Isto significa que qualquer alteração feita a uma imagem em aplicações como o Photoshop será refletida automaticamente no respetivo painel, garantindo um fluxo de trabalho contínuo e sincronizado entre dispositivos.

 

Um leque de modelos de IA em expansão

 

Quando o novo Firefly foi apresentado, já suportava os modelos de imagem da própria Adobe, bem como sistemas de parceiros como o Imagen 3, Veo 2 e a geração de imagem do ChatGPT. Agora, a Adobe expande ainda mais este leque, adicionando suporte para os modelos da Runway, Luma, Pika e Ideogram.

Um ponto crucial desta parceria é o compromisso de todos os fornecedores, tanto os novos como os antigos, em não utilizar os dados dos utilizadores da Adobe para treinar os seus próprios modelos de inteligência artificial, garantindo assim a privacidade e segurança dos criadores.

 

imagem da aplicação para dispositivos móveis da adobe firefly

 

Porque incluir modelos de terceiros?

 

Segundo Zeke Koch, vice-presidente de gestão de produto para o Adobe Firefly, a maioria dos utilizadores recorre ao modelo Firefly Image 4 da Adobe para a grande parte das suas necessidades, com o modelo de topo, o Image 4 Ultra, a representar menos de 10% do uso. "Os modelos de parceiros representam uma fatia ainda menor", afirma. Então, qual a razão para os incluir?

 

"A nossa convicção é que as pessoas escolhem outros modelos quando estes possuem uma capacidade que os nossos não têm e da qual precisam, utilizando-os num contexto de ideação em vez de produção final", explica Koch. Por exemplo, a OpenAI oferece edição baseada em instruções, que facilita o ajuste de uma imagem sem ser necessário gerá-la de novo. Outros modelos, como o Ideogram, são superiores na geração de texto, e cada sistema oferece um estilo "artístico" ligeiramente diferente que pode ser preferível para tarefas específicas.

 

Para o futuro, Koch afirma que a Adobe espera suportar o maior número possível de modelos, desde que as empresas por trás deles concordem com os termos da Adobe. "Existem alguns modelos com os quais optámos por não nos envolvermos devido a preocupações com questões de proteção de dados ou com os termos que teríamos de assinar", acrescenta.




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