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BYD Seal

 

A fabricante chinesa BYD veio oficialmente a público negar as notícias recentes que davam como certa a estreia da sua muito antecipada tecnologia de baterias de estado sólido no seu popular sedan elétrico, o Seal. A empresa fez questão de esclarecer que as alegações que circulavam online são imprecisas, afirmando que "a informação é falsa. O primeiro modelo e as suas especificações não foram oficialmente anunciados."

O desmentido foi feito numa reportagem de 23 de junho do CLS (财联社), que citou diretamente a BYD.

 

Uma promessa demasiado boa para ser verdade

 

Os rumores que inflamaram a imaginação dos entusiastas de veículos elétricos apontavam para um salto tecnológico impressionante. Especulava-se que o BYD Seal seria o primeiro a receber a nova bateria, que ostentaria uma densidade energética recorde de 400 Wh/kg. Esta característica permitiria, segundo as mesmas fontes, uma autonomia de até 1.500 quilómetros (norma CLTC) com apenas um carregamento de 12 minutos. Algumas notícias iam mais longe, sugerindo uma autonomia total de 1.875 quilómetros com base em estimativas de carregamentos parciais. Contudo, a declaração da BYD confirma que nenhum destes detalhes foi validado pela empresa.

 

A realidade oficial da BYD: um plano a longo prazo

 

A posição oficial da empresa está mais alinhada com as declarações feitas no início do ano por Sun Huajun, o Diretor de Tecnologia (CTO) da BYD. Nessa altura, o executivo traçou um roteiro bem mais conservador para a comercialização das baterias de estado sólido. Segundo Sun, a implementação em escala de demonstração está prevista para por volta de 2027, com a adoção em massa no mercado a acontecer apenas depois de 2030, quando a produção em volume for uma realidade.

 

Investimento sério, mas sem atalhos

 

Apesar do balde de água fria nas expectativas a curto prazo, a BYD leva o desenvolvimento desta tecnologia muito a sério. A empresa investe há mais de uma década na investigação de baterias de estado sólido e, no ano passado, iniciou testes com células de 20Ah e 60Ah, tendo alcançado avanços significativos na densidade energética e na capacidade de carregamento rápido.

 

Mesmo com resultados promissores em laboratório, que apontam para uma possível paridade de custos com as atuais baterias de iões de lítio até ao final da década, a BYD reforça que a produção em massa ainda está a vários anos de distância. Por agora, os consumidores devem olhar com ceticismo para quaisquer alegações que associem a tecnologia de estado sólido a modelos específicos, pelo menos até que a fabricante o confirme oficialmente.




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