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macBook da Apple

 

A Apple oficializou o fim de uma era para os seus computadores. Com a apresentação do macOS 26, com o nome de código "Tahoe", a empresa de Cupertino confirmou que esta será a derradeira versão do seu sistema operativo a oferecer suporte para computadores Mac equipados com processadores Intel. Esta decisão marca o abandono definitivo da arquitetura x86_64 e tem um impacto profundo e direto tanto nos utilizadores de modelos Mac mais antigos como na dedicada comunidade Hackintosh.

 

O fim da linha para o OpenCore e Macs mais antigos

 

Uma das consequências mais imediatas desta mudança é a inutilização futura de ferramentas como o OpenCore Legacy Patcher (OCLP). Este software popular tornou-se essencial para muitos utilizadores, pois permitia contornar as restrições de compatibilidade da Apple e instalar versões recentes do macOS em hardware que já não era oficialmente suportado. Um exemplo clássico era a capacidade de correr o macOS Ventura num MacBook Pro de 2012, que oficialmente tinha sido descontinuado no macOS Catalina.

 

Com o macOS Tahoe, o suporte a processadores Intel ainda existe, mas a partir da próxima versão, o sistema deixará de incluir o kernel, os drivers e todos os ficheiros necessários para a arquitetura x86. Sem estes componentes fundamentais, o OpenCore Legacy Patcher simplesmente não terá uma base sobre a qual trabalhar, tornando impossível a aplicação de patches para forçar a instalação de futuras versões do macOS em máquinas Intel.

 

O golpe fatal para o cenário Hackintosh

 

A comunidade Hackintosh, composta por entusiastas que instalam o macOS em PCs com hardware convencional, enfrenta um destino semelhante. Durante anos, a compatibilidade com a arquitetura Intel foi o que permitiu a existência deste ecossistema. Com a remoção total do código relacionado com a Intel, as futuras versões do macOS, a começar pelo macOS 27, serão totalmente incompatíveis com estas máquinas.

 

Ainda que alguns utilizadores tenham conseguido instalar as versões beta do macOS Tahoe nos seus sistemas Hackintosh, a sensação geral é a de uma despedida. A única alternativa teórica seria a emulação de um processador Apple Silicon em hardware x86, um desafio técnico monumental e que, realisticamente, resultaria num desempenho impraticável para o uso diário.

 

O futuro é exclusivamente Apple Silicon

 

Durante a conferência WWDC 2025, a mensagem da Apple foi inequívoca: o foco total e exclusivo da empresa está na sua arquitetura de processadores, o Apple Silicon. "Chegou a hora de concentrar toda a inovação nesta arquitetura", afirmou um porta-voz da empresa, selando o destino de uma parceria com a Intel que durou quase duas décadas.

 

Para os proprietários de Macs com processadores Intel, mesmo os modelos lançados em 2020, o caminho chegou ao fim. Estes equipamentos continuarão a receber atualizações de segurança até 2026, mas o macOS Tahoe será a última grande atualização de funcionalidades que poderão instalar. A partir de 2026, com a chegada do sucessor do Tahoe, estas máquinas ficarão estagnadas no tempo, à semelhança do que aconteceu com a transição dos processadores PowerPC para Intel no passado.




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