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The Social Network

 

Hollywood prepara-se para mais uma sequela de um filme aclamado, e desta vez o foco está no gigante das redes sociais. "A Rede Social 2", uma continuação do filme de 2010 que narrou a criação do Facebook e o processo legal contra Mark Zuckerberg, está oficialmente em desenvolvimento. A notícia, avançada pelo Deadline, confirma que Aaron Sorkin, o argumentista do filme original, irá assumir a cadeira de realizador.

 

O novo filme promete mergulhar nos anos mais conturbados da plataforma, afastando-se da história de origem para se concentrar nas suas consequências. A inspiração para o argumento virá de uma investigação aprofundada de 2021, publicada pelo The Wall Street Journal, que expôs os danos causados pelo Facebook e a falha sistemática da empresa em abordar e mitigar esses problemas.

 

Do sucesso à controvérsia: o novo foco do filme

 

Se o primeiro filme explorou a ascensão meteórica de Mark Zuckerberg e a criação de uma plataforma que mudou o mundo, a sequela irá abordar o lado mais sombrio desse sucesso. A investigação do The Wall Street Journal revelou, através de documentos internos, como a empresa tinha conhecimento do impacto negativo dos seus produtos na saúde mental dos jovens e do seu papel na disseminação de desinformação e discurso de ódio, optando muitas vezes por ignorar os alertas em prol do crescimento.

 

Aaron Sorkin, que ganhou um Óscar pelo argumento de "A Rede Social", tem uma carreira consolidada como um dos mais respeitados argumentistas de Hollywood. No entanto, esta será apenas a sua quarta experiência como realizador, o que adiciona uma camada extra de expectativa ao projeto.

 

Regressos incertos e um projeto sem datas

 

De momento, os detalhes sobre a produção são escassos. Não foi anunciada qualquer data para o início das filmagens, e a grande incógnita é se os atores do elenco original irão regressar aos seus papéis. A participação mais aguardada seria, sem dúvida, a de Jesse Eisenberg, cuja interpretação de Mark Zuckerberg foi amplamente elogiada.

 

A ausência de confirmações sobre o elenco e o cronograma mantém os fãs em suspense, mas a confirmação de Sorkin ao leme do projeto garante que a abordagem crítica e o diálogo incisivo, que foram marcas do original, estarão presentes.

 

Material não falta, mas haverá interesse do público?

 

Inspiração para um filme sobre as polémicas do Facebook é algo que não falta. Só nos últimos meses, a plataforma (agora parte da empresa Meta) continuou a gerar manchetes negativas. Desde tentativas de abafar a publicação de um livro de memórias de um ex-funcionário, que prometia histórias de bastidores explosivas, até à eliminação de verificadores de factos externos e ao enfraquecimento das suas próprias políticas contra o discurso de ódio. Estas ações foram, previsivelmente, seguidas por um aumento de conteúdo violento e de assédio na plataforma.

 

Contudo, perante o constante fluxo de notícias negativas sobre a reputação do Facebook, a grande questão é se o público estará interessado em passar mais de duas horas a mergulhar nos aspetos mais sombrios e problemáticos da rede social que muitos usam diariamente.




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