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Antena da Starlink

 

A Starlink é sobejamente conhecida por levar a Internet a locais remotos, garantindo mobilidade e conectividade onde antes era impossível. No entanto, uma utilização recente e inédita da tecnologia da empresa de Elon Musk está a gerar ondas de choque: o controlo do primeiro submarino não tripulado pertencente a cartéis de droga na Colômbia.

 

Uma interceção inédita no Mar das Caraíbas

 

A revelação foi feita pela Marinha colombiana através de um comunicado. A interceção do submarino não tripulado ocorreu no Mar das Caraíbas e só foi possível porque a embarcação navegava muito junto à superfície, o que deixou à vista a antena da Starlink instalada na sua proa.

 

Esta ligação via satélite permitia que os operadores controlassem o submersível em tempo real. A embarcação, com capacidade para transportar até 1,5 toneladas de cocaína, foi encontrada vazia, levando as autoridades a acreditar que se tratava de uma viagem de teste para validar a nova tecnologia.

 

A modernização tecnológica dos cartéis

 

Durante uma conferência de imprensa, as autoridades colombianas sublinharam o caráter pioneiro desta apreensão, tratando-se do primeiro submarino teledirigido alguma vez intercetado. Embora o uso de submersíveis pelos cartéis para transportar droga para os Estados Unidos e Europa seja comum, estes são tradicionalmente embarcações rústicas e tripuladas por uma pessoa.

 

O governo da Colômbia encara este desenvolvimento como um sinal claro de que o narcotráfico se está a "modernizar". A utilização de Internet via satélite pode não só dificultar o rastreio por radar, mas também ampliar drasticamente a autonomia e o alcance destas embarcações.

 

"Este modelo reflete a migração para sistemas não tripulados mais avançados, que aumentam a capacidade de evasão, dificultam o rastreamento e permitem um certo grau de autonomia para redes criminosas", afirmou o almirante Juan Ricardo Rozo.

 

E agora, Starlink?

 

Este incidente coloca a Starlink numa posição delicada. Uma das hipóteses em cima da mesa é que a empresa de Elon Musk estabeleça um acordo com as autoridades colombianas, semelhante ao que já firmou com o Ministério Público Federal (MPF) do Brasil. Esse tipo de colaboração poderia ajudar a localizar e desativar as antenas utilizadas para fins criminosos, mas dependerá de uma negociação direta entre o governo colombiano e a empresa.




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