
A equipa por trás do Bun, o popular runtime de JavaScript focado na velocidade, acaba de lançar a versão 1.3, trazendo um conjunto de novidades que prometem facilitar a vida dos programadores. O grande destaque é a introdução de um servidor de desenvolvimento full-stack, que unifica as ferramentas para frontend e backend numa só experiência integrada.
Um servidor para dominá-los a todos
Com o Bun 1.3, o desenvolvimento frontend recebe um tratamento de primeira classe. A grande novidade é a capacidade de usar um servidor de desenvolvimento completo diretamente integrado na função Bun.serve(). Este novo servidor suporta funcionalidades modernas como hot reloading e a apresentação de registos da consola diretamente no terminal. O objetivo é claro: simplificar o fluxo de trabalho e acelerar os ciclos de feedback tanto no desenvolvimento de frontend como de backend.
Mais bases de dados, menos dependências
Expandindo o seu ecossistema, o Bun 1.3 passa a incluir clientes nativos para MySQL e Redis. Estas adições juntam-se ao suporte já existente para Postgres e SQLite, permitindo que os developers se conectem a várias bases de dados e soluções de cache sem precisarem de instalar bibliotecas de terceiros. A par destas melhorias, a nova versão traz também otimizações no roteamento de pedidos, na gestão de cookies, nas capacidades de WebSockets e um manuseamento mais ergonómico de pedidos HTTP, facilitando a criação de APIs web.
Melhorias para monorepos e compatibilidade com Node.js
A pensar em projetos mais complexos, especialmente os que utilizam estruturas de monorepo, a atualização introduz melhorias no workspace, como instalações isoladas, catálogos e a definição de versões mínimas. Segundo o anúncio no blog oficial do Bun, muitas das atualizações focam-se também em melhorar a compatibilidade com o ecossistema Node.js, além de otimizações de desempenho gerais e a correção de vários bugs que prometem tornar a experiência de programação ainda mais fluida e eficiente.











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