
Os primeiros resultados de benchmark do novo processador M5 da Apple começaram a surgir e revelam um salto de desempenho impressionante em tarefas single-core, colocando-o em confronto direto com alguns dos chips mais potentes do mercado, como o Snapdragon X2 Elite da Qualcomm. No entanto, os dados mostram também que o novo chip da gigante de Cupertino encontra alguns desafios quando o assunto é o desempenho de múltiplos núcleos.
Desempenho single-core impressiona mas multi-core revela limitações
Em testes recentes na plataforma Geekbench, o M5 a equipar o iPad Pro alcançou 4.138 pontos no teste single-core, enquanto a sua variante no MacBook Pro registou um valor ligeiramente superior de 4.263 pontos. Quando a exigência se vira para o desempenho multi-core, as diferenças tornam-se mais evidentes: o MacBook Pro atingiu 17.862 pontos, superando os 16.366 pontos do tablet, o que representa uma diferença de aproximadamente 9%.
Estes números, detalhados pelo Tom's Hardware, demonstram como as limitações térmicas e os diferentes sistemas de arrefecimento de cada dispositivo podem impactar o desempenho em cargas de trabalho mais prolongadas. Um dado curioso é que, embora a Apple não divulgue os detalhes dos núcleos, os testes indicam que o chip do iPad operou a 4,43 GHz, enquanto o do MacBook Pro alcançou 4,61 GHz, sugerindo uma diferença significativa na gestão de energia e temperatura.

M5 frente aos gigantes dos computadores de secretária
Quando comparado com os processadores tradicionais para computadores de secretária (desktops), os resultados do M5 são igualmente interessantes. No desempenho single-core, o chip da Apple fica muito próximo do Core i9-14900KS da Intel e compete diretamente com o Core Ultra 9 285K. Contudo, nos testes que utilizam múltiplos núcleos, o M5 é claramente superado pelos seus concorrentes, que beneficiam de um maior número de núcleos.
A Apple posiciona o M5 como sendo cerca de 10% mais rápido em tarefas single-core e 15% superior em multi-core face ao seu antecessor, o M4. Ainda assim, é importante notar que estes primeiros resultados são baseados num número limitado de amostras, sendo ainda cedo para tirar conclusões definitivas sobre o verdadeiro potencial do novo processador da gigante de Cupertino.











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