
A popular ferramenta de monitorização open-source, Uptime Kuma, acaba de receber uma das suas maiores atualizações de sempre com o lançamento da versão 2.0. Este novo marco traz melhorias significativas de desempenho, segurança e usabilidade, especialmente pensadas para quem gere configurações de monitorização mais complexas e de grande escala.
Mais músculo para grandes instalações
Uma das novidades mais aguardadas é a introdução do suporte para MariaDB como alternativa ao SQLite. Para os utilizadores que monitorizam centenas de endpoints, esta mudança representa um salto de gigante em escalabilidade e desempenho, tornando a ferramenta mais robusta para ambientes empresariais ou projetos de grande dimensão.
Segurança reforçada com Docker sem root
A segurança é uma prioridade no Uptime Kuma 2.0. A nova versão introduz o rootless Docker, permitindo que os contentores corram sem privilégios de administrador em ambientes Docker e Kubernetes. Esta camada adicional de segurança minimiza potenciais riscos, garantindo que a plataforma de monitorização se mantém isolada e protegida.
Uma interface renovada e notificações mais flexíveis
O ambiente de trabalho foi totalmente renovado, oferecendo uma experiência de utilização mais rápida e reativa, uma melhoria que se nota especialmente ao lidar com longas listas de monitores.
As notificações também ganharam mais flexibilidade. Foram adicionadas novas integrações, como o Nextcloud Talk e o Brevo. Além disso, os modelos de alerta agora utilizam variáveis personalizáveis LiquidJS, permitindo uma formatação consistente e detalhada das mensagens em todos os canais de comunicação.
O que precisa de saber antes de atualizar
Apesar das melhorias, a versão 2.0 introduz algumas alterações que podem quebrar configurações existentes (breaking changes). Segundo as notas de lançamento oficiais, os utilizadores devem rever as suas configurações relativas a endpoints de badges, cópias de segurança, valores padrão de tentativas de reconexão e modelos de email antes de proceder à atualização.
Para facilitar a transição, foi disponibilizado um script de migração. No entanto, é importante notar que o processo de atualização pode demorar mais tempo do que o habitual, sobretudo em instalações com um grande volume de dados.











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