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call of duty

Durante duas décadas, a franquia Call of Duty foi sinónimo de domínio absoluto nas tabelas de jogos mais jogados. O lançamento anual de um novo título era quase um feriado para a comunidade de shooters, e a chegada do Warzone democratizou o acesso ao ecossistema da Activision. No entanto, o cenário em 2025 pinta um quadro bastante diferente para o titã dos FPS, com a popularidade da série a enfrentar um dos seus períodos mais turbulentos.

Apesar de picos históricos no passado, como os alegados 54,5 milhões de utilizadores em 2018 com o Black Ops III, a realidade atual mostra uma luta para manter a relevância face a rivais de peso como o Fortnite e o ressurgimento de competidores diretos. O mais recente capítulo, Black Ops 7, parece ser um dos principais catalisadores desta tendência negativa, registando um desempenho abaixo do esperado e falhando em captar o entusiasmo das massas.

Os números na Steam e a realidade das consolas

Se olharmos para os dados concretos da Steam, a plataforma da Valve indica uma média de 50.502 jogadores simultâneos durante o mês de dezembro de 2025. O pico de utilizadores nesse mesmo mês rondou os 80.145. Embora sejam números respeitáveis para muitos jogos, para uma marca com a dimensão de Call of Duty, estes valores representam um sinal de alerta.

É importante, contudo, contextualizar estes dados. A Steam representa apenas uma fatia da comunidade no PC, com muitos jogadores ainda fiéis ao launcher Battle.net. Além disso, a grande maioria da base de jogadores da franquia reside historicamente nas consolas, como a PlayStation 5 e a Xbox Series X/S. Quando somamos todas estas plataformas, a contagem de jogadores simultâneos sobe inevitavelmente para a casa dos milhões, mas a tendência de queda na plataforma da Valve é um indicador que não pode ser ignorado.

Outro fator crucial a considerar é a forma como estes dados são apresentados. Atualmente, o launcher de Call of Duty funciona como um "hub" unificado. Isto significa que os números apresentados não refletem apenas quem está a jogar Black Ops 7, mas sim o total acumulado de quem joga Black Ops 6, o novo título e ainda o Warzone. Ou seja, mesmo com três grandes experiências agregadas, os números continuam aquém dos tempos áureos.

A queda de um gigante e a ascensão dos rivais

Para perceber a dimensão da queda, basta olhar para o retrovisor. Em novembro de 2022, a franquia atingiu um pico histórico na Steam de 488.897 jogadores simultâneos, impulsionada pelo lançamento do Modern Warfare 2 e do Warzone 2.0. Em março de 2023, relatórios indicavam que a saga movia 22,8 milhões de utilizadores ativos em todas as plataformas.

Desde então, a sangria tem sido constante. O ciclo do Modern Warfare 3 viu os números descerem para os 20,8 milhões, e o Black Ops 6 registou uma nova descida para os 20,6 milhões. Com a receção morna da crítica e do público ao novo título deste ano, estima-se que a base de jogadores tenha encolhido ainda mais.

Parte desta migração justifica-se pela qualidade da concorrência. Battlefield 6 regressou em força, reconquistando os fãs de guerra em grande escala, enquanto propostas inovadoras como Arc Raiders têm captado a atenção de quem procura algo novo no género de extração e sobrevivência. Resta saber como a Activision planeia estancar esta "ferida" e se a franquia conseguirá reinventar-se para recuperar o trono perdido.




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