Segundo um relatório apresentado pela Google, todos os meses milhares de paginas são removidas dos resultados dos motores de busca derivadas de queixas de pirataria.
De entre as entidades que mais requisições efectuam por mês surge a Microsoft, os estúdios NBCUniversal, a RIAA (associação da indústria fonográfica), a BBI (British Recorded Music Industry), e a produtora de filmes pornográficos Elegant Angel.
Os últimos dados do relatório, relativos ao segundo semestre de 2011, revelam que a Google remove cerca de 97% dos pedidos efectuados por entidades devido a pirataria, o que corresponde a mais de 1,2 milhões de URLs por mês.
No topo da tabela de pedidos de remoção de endereços surge a Microsoft, com mais de 2,5 milhões de pedidos efectuados.
Segundo Fred von Lohmann, responsável pela área de copyright na Google, revela num post publicado no blog da empresa, estes valores são bastante superiores aos de anos anteriores. No entanto, os relatórios publicados pela empresa sobre estes pedidos somente começaram a juntar os dados das empresas privadas desde à dois anos, sendo que em períodos anteriores somente surgiam os pedidos de governos e entidades relacionadas.
Para a Google, o principal objectivo passa por “limpar” os resultados de pesquisa de conteúdos ilegais, um ponto importante para a empresa.
Os URL’s que são eliminados da lista da Google são ainda enviados para a entidade Chilling Effects, uma organização sem fins lucrativos que reúne listas de sites com conteúdos ilegais.