
Com o aproximar da data de anúncio dos novos equipamentos Pixel da Google, começam a surgir os habituais rumores e fugas de informação. A mais recente novidade indica que o Pixel Watch 4 poderá não trazer um novo processador, mantendo antes o mesmo chip que equipa as duas gerações anteriores do smartwatch.
Apesar de poder parecer uma desilusão à primeira vista, esta parece ser uma decisão estratégica da Google para refinar a experiência de utilização e, mais importante, melhorar um dos pontos mais críticos em qualquer smartwatch: a autonomia.
Otimização é a palavra de ordem
Segundo informações avançadas por uma fonte interna da Google ao Android Authority, o novo relógio da empresa voltará a utilizar o processador Snapdragon W5 Gen 1. Em vez de uma simples "reciclagem", esta escolha foca-se em maximizar a otimização entre o hardware e o software Wear OS, que é o grande trunfo da linha Pixel Watch.
A Google parece preferir uma aposta segura, garantindo que a experiência de utilização é fluida e que a autonomia prometida é efetivamente entregue. A empresa nem sempre teve um percurso fácil com a implementação de novos processadores, pelo que manter uma plataforma já testada e otimizada permite focar os recursos noutras melhorias.
Mais bateria para os novos modelos
A verdadeira melhoria para os utilizadores estará na capacidade da bateria. Os rumores apontam para um aumento significativo em ambos os tamanhos do relógio, o que se traduzirá diretamente em mais tempo de utilização antes de ser necessário recorrer ao carregador.
As novas capacidades deverão ser as seguintes:
Modelo de 41 mm: Bateria de 327 mAh, um aumento de cerca de 7%.
Modelo de 45 mm: Bateria de 459 mAh, um reforço de aproximadamente 9%.
Com estas melhorias, a Google posiciona o Pixel Watch 4 para competir de forma mais agressiva no mercado, especialmente contra rivais diretos como o Galaxy Watch 8, onde cada hora de autonomia extra pode ser um fator decisivo para os consumidores.