O mercado dos smartphones usados é bastante extenso, e sem dúvida uma opção para quem esteja a pensar poupar algum dinheiro invés de comprar uma unidade nova. No entanto, estes modelos também costumam ter alguns riscos, como é o caso de alguns dos componentes poderem ter algum uso e serem mais propícios a problemas.
Uma empresa especializada no teste de smartphones em segunda mão decidiu analisar exatamente o que pode falhar, tendo para tal analisado mais de 1 milhão de equipamentos ao longo de dois anos.
A empresa OptoFidelity realizou um teste onde analisou todos os smartphones revendidos pela mesma em formato de usado, com vista a identificar quais os que apresentaram algum tipo de falha no funcionamento e em que componente.
De todos os modelos analisados, apenas 3 a 4% apresentaram algum género de falha nas funcionalidades. Dentro deste valor, apenas 0.5% teriam falhas que poderiam ser vistas pelos utilizadores durante uma utilização regular, sendo que todas as restantes foram detetadas apenas pela utilização de máquinas especializadas.
Entre os componentes que aprecem mais falhar encontram-se os botões, o que seria de prever face ao elevado uso dos mesmos. Curiosamente, outro ponto que muitos utilizadores possuem receio ao adquirirem smartphones usados, encontra-se sobre a bateria. Porém, os testes apontam que não se verifica uma decadência grave na autonomia das mesmas face ao que seria de esperar em conformidade com o tempo de vida dos dispositivos.
Com isto não se quer dizer que as baterias possuem as mesmas capacidades que as “iniciais”, mas sim que o seu desgaste não é mais elevado do que seria esperado. Os speakers e as câmaras também são alguns dos que apresentam alguns pontos mais elevados de falhas.
No entanto, em geral, este estudo aponta que é relativamente seguro adquirir um smartphone usado, desde que seja de fontes confiáveis e seja feita alguma investigação sobre o estado do equipamento antes da compra. Certamente o mesmo não se aplica a compra de smartphones usados diretamente a terceiros, algo que é bastante vulgar de se realizar em sites de vendas online ou no marketplace do Facebook, por exemplo.
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