Durante o dia de hoje foi realizado mais um ataque terrorista, desta vez na Nova Zelândia. Dois homens entraram em duas mesquitas na cidade de Christchurch, tendo morto 49 pessoas e ferido outras 48.
O pior deste ataque encontra-se no facto de que parece ter sido criado com vista a obter o máximo de exposição nas plataformas sociais, tendo sido transmitido em direto a partir do Facebook e do Youtube. Poucos minutos depois do ataque ter sido realizado, o vídeo já se encontrava a circular em diversas plataformas, mostrando pormenores de todo o ato.
As imagens foram capturadas pela câmara de um capacete de um dos atiradores e mostram todos os momentos do ataque. O primeiro-ministro da Nova Zelândia já considerou este como um dos “dias mais sombrios” na história da região, e declarou a ação como um verdadeiro ataque terrorista.
De acordo com o The New York Times, antes de ter sido realizado o ataque, um dos autores do mesmo terá publicado um manifesto de supremacia barca em 87 página. Atualmente já foram detidos quatro suspeitos de terem organizado o ataque, mas as autoridades continuam as investigações.
As autoridades da Nova Zelândia apelam a que os utilizadores não partilhem os vídeos do ataque que se encontrem a ser publicados na Internet. Além disso, plataformas como o Facebook e Youtube estão a tomar as suas próprias medidas para evitar que o vídeo venha a ser utilizado como forma de campanha, ou a parar as partilhas do mesmo.
Mia Garlick, representante do Facebook na Nova Zelândia, já confirmou que as autoridades entraram em contacto com a plataforma para remover todos os indícios do vídeo que tem vindo a ser partilhadas na rede social. Além disso, qualquer comentário de elogio ou apoio ao crime estão a ser eliminados da plataforma e dos conteúdos partilhados em apoio ao ataque.
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