A cidade de São Francisco, nos EUA, é uma das primeiras a banir a utilização de software para reconhecimento facial em localizações publicas. Esta medida pretende evitar que empresas ou até entidades governamentais possam utilizar locais públicos como fonte de obtenção de dados a partir de programas de reconhecimento facial.
A lei, aprovada pelas entidades locais, aplica ainda medidas restritivas para quem pretenda adquirir plataformas de reconhecimento, como sistemas de reconhecimento de matrículas em automóveis. Quem pretender utilizar estes sistemas necessita agora de uma licença especial para a tarefa, e deve ter em consideração as leis locais antes de capturar e registar os conteúdos pelos dispositivos.
A medida foi inicialmente proposta por Aaron Peskin, que a considera uma forma de proteger os direitos civis e a liberdade dos cidadãos, evitando também que possam ser aplicados programas de monitorização governamental na região.
Esta medida pode afetar, sobretudo, algumas autoridades locais – apesar de as autoridades de São Francisco não utilizarem sistemas de reconhecimento facial nas patrulhas – bem como empresas que fornecem estes serviços de reconhecimento a terceiros e a entidades governamentais – como a Amazon ou Google.
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