A Google lançou uma correção de emergência para o navegador mais utilizado na Internet, o Google Chrome, depois de ter sido descoberta uma grave vulnerabilidade no mesmo.
A empresa recomenda que todos os utilizadores de sistemas Windows, macOS e Linux atualizem as suas versões do Google Chrome para as mais recentes, que se encontra atualmente na versão 76.0.3809.132. Esta pretende corrigir um conjunto de vulnerabilidade que poderiam permitir o controlo remoto dos sistemas se exploradas.
De acordo com a agência Forbes, a falha foi descoberta pela equipa de segurança da própria empresa em conjunto com investigadores da Qihoo 360, e se explorada pode permitir aos atacantes controlarem remotamente o navegador dos utilizadores, modificando praticamente todas as configurações do mesmo e acedendo a qualquer conteúdo guardado neste – o que inclui senhas, sites visitados e outros dados pessoais.
A Google afirma que a falha não se encontra presente nas versões moveis do Chrome, tanto para Android como iOS, não sendo necessária a atualização neste caso.
Luyao Liu e Zhe Jin, dois dos investigadores responsáveis por ajudarem a Google a identificar as falhas, afirmam que estas encontravam-se relacionadas com um problema de memoria, que poderia ser explorado a partir de websites maliciosos ou programas descarregados para os sistemas dos utilizadores.
Felizmente a Google forneceu a atualização rapidamente, e uma vez que esta se instala automaticamente no Google Chrome a probabilidade dos utilizadores serem afetados é reduzida. No entanto, para quem tenha desativado a atualização automática do navegador, será recomendado proceder com a mesma o quanto antes.
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