Uma nova forma de ataque tem vindo a desenvolver-se em força no mercado ao longo dos últimos meses, e a tendência parece ser de continuar a crescer.
As notificações dos navegadores são uma funcionalidade útil, desde que sejam bem utilizadas no final. No entanto, são também um dos métodos que têm vindo a ser aproveitados cada vez mais para realizar esquemas junto dos utilizadores.
De acordo com os dados da empresa de segurança Kaspersky, entre 1 de Janeiro e 30 de Setembro de 2019, o registo de casos de phishing realizado a partir do sistema de notificações dos navegadores aumentou em quase 69%, com mais de 14 milhões de notificações maliciosas enviadas.
Os métodos de incentivar os utilizadores a aceitarem as notificações varia. Na maioria dos casos estes são levados ou mesmo forçados a aceitarem as notificações no navegador para os mais variados fins – seja para aceder a um determinado conteúdo ou através de publicidade maliciosa distribuída em alguns websites. Uma vez ativadas estas notificações, o navegador passa a exibir um vasto conjunto de mensagens regularmente de spam ou conteúdo malicioso em geral, expondo as vitimas a potenciais perigos.
Felizmente, os principais navegadores começam a ficar atentos a esta tendência também. A Mozilla, no inicio do mês, revelou um estudo que aponta que 99% de todas as notificações enviadas pelo navegador são num formato indesejado, com 48% dos utilizadores a bloquearem ativamente as suas apresentações.
A empresa também confirmou que estão previstas alterações para o futuro, com a aplicação de restrições sobre as mensagens de notificação e a forma de aceitar as mesmas. O Chrome deve seguir o mesmo caminho muito em breve, com os utilizadores a terem de aceitar e ativar manualmente que pretendem receber notificações, sendo as mesmas bloqueadas por padrão.
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