A exposição a frequências rádio durante um longo período de tempo pode causar problemas de saúde, e a maioria dos fabricantes possui isso em atenção quando desenvolvem os seus smartphones. Existem vários estudos que ligam este género de radiação a problemas como cancro e outros variados.
Para evitar estas situações, a FCC aplica limites sobre a radiação que dispositivos portáteis poderão emitir quando estejam a ser utilizados. Todos os dispositivos lançados no mercado necessitam de passar por testes de radiação antes de serem aprovados para venda.
No caso da Apple, e sobre o iPhone 11 Pro, a empresa afirma que o SAR do mesmo encontra-se nos 1.18 – dentro dos limites legais. No entanto, de acordo com um recente estudo realizado pela empresa independente RF Exposure Lab, estes valores podem ser consideravelmente superiores em algumas situações. De acordo com a entidade, a radiação pode atingir cerca de 3.8 pontos no modelo mais recente da Apple, o que será quase o dobro do limite legal estabelecido de 1.6 pontos.
A Apple ainda não comentou este estudo, mas o mesmo também aponta para o facto de existirem sérias falhas nos testes feitos sobre a FCC na medição de radiação dos dispositivos – que podem ter um vasto impacto na forma como esta radiação é medida. A FCC não realiza estes testes de forma direta, mas invés disso é a Apple – e outros fabricantes – que requerem os testes a entidades terceiras, e fornecem os resultados diretamente à FCC, abrindo assim as portas para possíveis resultados indirectamente incorrectos.
Resta saber como a Apple irá responder a este novo estudo. Para os utilizadores finais, uma das formas de reduzir o impacto de radiação passa por utilizar mecanismos de comunicação sem fios - como altifalantes ou outros equipamentos externos ao smartphone.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!