A Huawei volta a ser acusada pelo Departamento de Justiça dos EUA de ter conspirado para roubar segredos do estado norte-americano e de várias outras entidades relacionadas com o mesmo.
As acusações surgem no seguimento das várias queixas que as autoridades dos EUA tem vindo a aplicar à Huawei, e é mais uma na longa lista de acusações do governo de Donald Trump contra a empresa chinesa.
As novas acusações indicam que a Huawei esteve, durante vários anos, a tentar aceder e roubar informação secreta de várias entidades dos EUA, das mais variadas formas. As acusações apontam que a empresa terá criado acordo de confidencialidade com marcas americanas, apenas para quebrar esses acordos alguns meses depois, recrutou funcionários de empresas rivais e utilizou várias entidades como “mascara” para os seus esquemas.
O Departamento de Justiça dos EUA afirma mesmo que a fabricante chinesa terá chegado a oferecer recompensas monetárias aos funcionários que fornecessem informações confidenciais de outras entidades.
As acusações estendem-se para um vasto ramo de áreas onde a Huawei supostamente terá obtido informações confidenciais – na área das telecomunicações, robótica, internet, entre outros. Esta informação terá permitido à marca diminuir os seus tempos de investigação interna e atingir os objetivos muito mais rapidamente, a troco de violar os acordos estabelecidos com as entidades principais.
Por fim, tanto o Departamento de Justiça dos EUA como o FBI encontram-se também a acusar a Huawei de ter facultado informação aos governos do Irão e da Coreia do Norte, sendo que essa informação terá também sido obtida de forma ilícita.
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