A Huawei tem vindo a verificar vários problemas com o governo dos EUA, que resultaram na colocação da empresa na “lista negra” do pais, o que basicamente impede qualquer entidade sediada nos EUA de realizar negócios com a mesma.
Isto tem vindo a causar impactos diferentes na empresa, tanto a nível do software como de hardware, algo que é agora visível numa recente desmontagem feita ao Huawei Mate 30. O portal Fomalhaut Techno Solutions realizou a analise de todos os componentes utilizados no Mate 30 da Huawei, e chegou à conclusão que muitos dos componentes utilizados pela marca são agora originários de empresas chinesas, enquanto que no passado a Huawei ainda utilizava vários fabricantes nos EUA.
Desde que foi aplicado o bloqueio por parte do governo dos EUA, o Mate 30 utiliza apenas 3% de componentes fabricados nos EUA. Os restantes são todos produzidos em fabricantes chineses, alguns dos quais desconhecidos no meio dos smartphones para produção em larga escala.
Apenas a estrutura do dispositivo compõe 20% do preço final do mesmo, e foi fabricada por uma empresa desconhecida na China. Praticamente o único componente fabricado nos EUA é o Gorilla Glass 6 feito pela Corning, que se encontra a proteger o ecrã do dispositivo.
O ecrã OLED surge como o componente mais caro, e é fabricado pela Samsung Display na Coreia. Este corresponde a 34% do custo de produção do Mate 30.
Apesar de não existir nenhum problema em utilizar-se uma empresa chinesa para o fabrico dos componentes, o facto de se tratarem de nomes algo desconhecidos também levanta algumas questões relativamente à durabilidade dos mesmos. Estas empresas podem não ter experiência na produção de componentes destinados a produtos “premium” como a Huawei pretende passar alguns dos seus modelos mais caros. Como tal, isto pode afetar a qualidade final do produto a longo prazo – embora isso não seja algo que se verifique atualmente.
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