O TikTok tem vindo a encontrar-se na mira das autoridades dos EUA, e sobretudo do presidente Donald Trump, por alegadamente ser uma ferramenta para recolher dados para o governo da China – tendo em conta que a aplicação principal é detida pela Bytedance, uma empresa sediada na China.
O governo norte-americano acusa a aplicação de recolher dados dos utilizadores, algo que foi sempre negado pela empresa. No entanto, de acordo com uma investigação realizada pelo Wall Street Journal, podem existir indicações de que a aplicação violou as regras de privacidade entre 2018 e 2020.
Segundo a investigação, a aplicação terá violado as suas políticas de privacidade ao recolher, durante cerca de dois anos, os endereços MAC dos dispositivos onde a aplicação se encontrava, enviando essa informação para a empresa.
A recolha deste dado era realizada através da exploração de uma vulnerabilidade no Android, sendo que, por norma, a recolha do MAC não é algo que seja permitido por apps dentro da Play Store. No entanto, o TikTok estaria a realizar esse processo através de código especialmente encriptado e configurado para o efeito, sem motivos aparentes.
De relembrar que a Bytedance tem vindo constantemente a afirmar que não recolher dados dos utilizadores para o governo chinês, e que toda a sua política de privacidade e regras de moderação são publicas e acessíveis por qualquer interessado.
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