Durante muito tempo tem vindo a discutir-se sobre como o Facebook e Instagram recomendam conteúdos aos utilizadores quando estes não acompanhas as páginas ou perfis que partilham esses conteúdos.
Hoje a rede social decidiu deixar novas indicações sobre este processo, que poderão ajudar os criadores de conteúdos adaptarem os seus conteúdos para terem mais visibilidade dentro das plataformas.
As regras são, basicamente, o livro pelo qual o Facebook e Instagram seguem para recomendarem novos conteúdos aos utilizadores, em locais como o Instagram Explore ou as recomendações para grupos no Facebook. Estas recomendações são geradas de forma dinâmica pela empresa, e durante bastante tempo foram um “segredo” da mesma.
Obviamente, as indicações agora reveladas não detalham todos os segredos da rede social, sendo que a empresa continua a referir apenas que todas as suas recomendações são criadas com base nas preferências e gostos de cada utilizador.
No entanto, o que o documento deixa claro são as categorias que o Facebook não promove sobre o seu algoritmo. De acordo com a empresa, conteúdos com imagens onde a pessoa esteja com roupas “visíveis” para o corpo, conteúdo de spam – como publicações clickbait – mensagens de conteúdo pouco relevante ou de fraca qualidade, e ainda mensagens com conteúdos que contradigam os factos.
Apesar de estes pontos não serem propriamente novidade, a empresa revela que tem vindo a aplicar os mesmos desde 2016, e que são uma parte importante do processo de recomendar novos conteúdos aos utilizadores. Além disso, a empresa refere também que se aplica sempre os termos da empresa na publicação de novos conteúdos, e que qualquer conteúdo que não vá de encontro a esses termos não é também recomendado.
Estas revelações surgem numa altura em que o Facebook se encontra a ser acusado de gerar conteúdo recomendado que leva a diversos temas polémicos, sobretudo associado a grupos de Qanon nos EUA.
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