Diversas autoridades de diferentes países realizaram recentemente um esforço conjunto para eliminar o que era considerado um dos maiores mercados criminosos da DarkWeb, dedicado à venda de conteúdos ilegais.
Conhecido como “DarkMarket”, esta plataforma contava na altura do seu encerramento com mais de 500.000 utilizadores registados, entre os quais se encontravam ainda 2400 vendedores e mais de 320.000 transações registadas, num valor aproximado de 171 milhões de dólares em criptomoedas.
A plataforma dedicava-se à venda de conteúdos ilegais, como é o caso de drogas, cartões de crédito roubados e senhas de acesso a entidades bancárias, malware e um vasto conjunto de itens normalmente considerados como “ilegais”.
De acordo com a Europol, que contou com a ajuda de diversas outras entidades, incluindo forças de segurança dos EUA, o portal foi descoberto durante uma investigação realizada sobre o serviço de alojamento na darkweb “Cyberbunker”. Desde então as autoridades têm vindo a trabalhar para encerrar as suas atividades, no que é considerado um dos maiores encerramentos de um portal ilegal na Dark Web desde que o Silk Road foi encerrado em 2015.
Além do encerramento da plataforma, as autoridades refere ainda ter apreendido vários servidores em países como a Ucrânia e Rússia, os quais teriam informação usada pelos moderadores e administradores da plataforma, mas também dados sobre os utilizadores registados e as transações feitas.
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