Os bots utilizados em jogos on-line, como o póquer, continuam a ganhar expressividade nas salas de jogo na Internet. Mas será que o seu sucesso é garantido num tipo de jogo em que existem inúmeras variáveis que podem afetar o resultado?
De acordo com o NewYorkTimes, os bots especializados em póquer são cada vez mais sofisticados e alguns permitem ganhos de milhares de dólares em salas de jogo online. Michel Josem, administrador de segurança do website PokerStars, afirma que "continua a investir recursos substanciais para combater bots" que invadem as salas de jogo on-line.
No entanto, os bots continuam a ser vendidos abertamente na Internet. Brian Jetter, cofundador da Shanky Technologys, afirma que vendeu 5 mil cópias do software Holdem Bot desde a sua introdução no mercado em 2008. Jetter disse ainda que existem ainda muitos websites que "fecham os olhos" quando os jogadores pré-programados entram em salas de jogo on-line. O facto de a grande maioria dos bots ser bastante má pode estar na origem do descuido das companhias face ao software. Darse Billings, consultora da sala PokerStars e Full Tilt, afirma que "mais de 90% dos bots perdem dinheiro". As inúmeras variáveis, tais como a sorte ou o bluff de um jogador, contribuem para a ineficácia dos bots.
Atualmente, os melhores Poker bots são programados por investigadores em universidades, tais como os produzidos por grupos de investigação da Universidade de Alberta e da Universidade de Carnegie Mellon em Pittsburgh. Tuomas Sandholm, professor da Universidade de Carnegie Mellon, afirmou que por enquanto "os bots podem rivalizar com os bons jogadores mas não com os melhores".
A grande maioria do software disponível na Internet é produzida por programadores como passatempo. Brian Jetter afirmou que o facto de os compradores poderem programar o bot de acordo com as circunstâncias de jogo é também um atrativo para aqueles que pretendem utilizar o software como exercício intelectual e não como forma de ganhar dinheiro.
É de referir, no entanto, que durante o ano passado o website PokerStars detetou dez bots e teve de devolver 57 mil dólares (cerca de 41 mil euros) a jogadores lesados por este género de software.
De acordo com o NewYorkTimes, os bots especializados em póquer são cada vez mais sofisticados e alguns permitem ganhos de milhares de dólares em salas de jogo online. Michel Josem, administrador de segurança do website PokerStars, afirma que "continua a investir recursos substanciais para combater bots" que invadem as salas de jogo on-line.
No entanto, os bots continuam a ser vendidos abertamente na Internet. Brian Jetter, cofundador da Shanky Technologys, afirma que vendeu 5 mil cópias do software Holdem Bot desde a sua introdução no mercado em 2008. Jetter disse ainda que existem ainda muitos websites que "fecham os olhos" quando os jogadores pré-programados entram em salas de jogo on-line. O facto de a grande maioria dos bots ser bastante má pode estar na origem do descuido das companhias face ao software. Darse Billings, consultora da sala PokerStars e Full Tilt, afirma que "mais de 90% dos bots perdem dinheiro". As inúmeras variáveis, tais como a sorte ou o bluff de um jogador, contribuem para a ineficácia dos bots.
Atualmente, os melhores Poker bots são programados por investigadores em universidades, tais como os produzidos por grupos de investigação da Universidade de Alberta e da Universidade de Carnegie Mellon em Pittsburgh. Tuomas Sandholm, professor da Universidade de Carnegie Mellon, afirmou que por enquanto "os bots podem rivalizar com os bons jogadores mas não com os melhores".
A grande maioria do software disponível na Internet é produzida por programadores como passatempo. Brian Jetter afirmou que o facto de os compradores poderem programar o bot de acordo com as circunstâncias de jogo é também um atrativo para aqueles que pretendem utilizar o software como exercício intelectual e não como forma de ganhar dinheiro.
É de referir, no entanto, que durante o ano passado o website PokerStars detetou dez bots e teve de devolver 57 mil dólares (cerca de 41 mil euros) a jogadores lesados por este género de software.
Fonte: Exame Informática
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