A equipa do portal iFixIt já deixou as suas mãos no Xiaomi Mi 11 – ou mais concretamente no seu interior – para demonstrar todos os detalhes que compõem o mais recente smartphone da empresa, mas também para analisar o quanto complicado é de reparar.
De acordo com a entidade, o Xiaomi Mi 11 recebeu uma pontuação de 4 pontos em 10 sobre o índice de reparação, indicando o quanto complicado será de reparar possíveis problemas que possam surgir no mesmo. Esta pontuação será, no entanto, similar ao que a mesma fonte aplicou sobre o Galaxy S21 da Samsung.
A falta de qualquer classificação IP terá permitido à Xiaomi reduzir o uso de cola sobre a estrutura, tornando a separação do ecrã e da parte traseira do dispositivo algo consideravelmente simples. Além disso, a bateria também pode ser rapidamente substituída sem grandes problemas.
No entanto, é no ecrã que se encontra um dos maiores problemas. Devido à sua estrutura curvada nas bordas, o mesmo é difícil de ser retirado sem qualquer dano – embora a equipa do portal tenha conseguido realizar o processo sem danificar o mesmo. Além disso, o leitor de impressões digitais apenas pode ser substituído retirando por completo o ecrã, o que eleva ainda mais o risco de o quebrar no processo.
Por fim, as portas USB-C e o leitor de cartões SIM encontram-se soldados diretamente na motherboard, o que dificulta consideravelmente o processo de substituição – e as entradas de carregamento tendem a ser um dos primeiros pontos de falha em qualquer smartphone.
No final, estas dificuldades terão sido suficientes para dar a classificação final no equipamento, com 4 pontos num total de 10.
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